Notícia
Inglaterra retirou Portugal da lista vermelha. Governo saúda decisão
O governo britânico decidiu retirar Portugal, assim como as Maurícias, da respetiva lista vermelha de países cujos viajantes são obrigados a fazer quarentena à chegada a Inglaterra. O Governo já saudou a decisão inglesa.
Portugal deixou de figurar na lista vermelha de países identificados pela Inglaterra como potencialmente perigosos ao nível de contágios e cujos viajantes são obrigados a fazer quarentena em unidades hoteleiras à chegada a solo britânico. A decisão foi bem acolhida pelo Governo português.
"Portugal (incluindo Madeira e Açores) e as Maurícias serão retirados da lista vermelha da Inglaterra. A interdição aérea e marítima de Portugal (incluindo Madeira e Açores) será também removida no seguimento de provas que mostram que o risco de importação uma variante [da covid-19] destes destinos se reduziu. Portugal deu passos de modo a mitigar o risco das suas ligações com países onde variantes se tornaram uma preocupação", pode ler-se num comunicado emitido pelo governo chefiado por Boris Johnson.
O governo britânico sublinha que os passageiros provenientes de Portugal (e das Maurícias) deixam de ter de cumprir quarentena em instalações pre-determinadas pelas autoridades locais, contudo precisa que essas pessoas terão de se auto-isolar por um período de 10 dias à chegada ao Reino Unido. Terão ainda de realizar testes à covid-19 no segundo e oitavo dias em solo britânico.
Os passageiros que cheguem ao Reino Unido antes das 4:00 da madrugada da próxima sexta-feira, 19 de março, terão de cumprir o resto do período de 10 dias de quarentena nos seus hóteis.
Portugal deixará assim de constar numa lista em que era o único país europeu identificado e em que surgia ao lado de outros 33 países, na sua maioria da África e América do Sul. Essa decisão de Londres havia sido considerada de "discriminatória" pelo ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
A decisão agora anunciada pelo governo britânico soma quatro novos países à lista vermelha: Etiópia, Somália, Qatar e Omã.
"Tomamos boa nota desta decisão britânica que evidentemente confirma a evoluçãoo muito positiva da situação pandémica em Portugal", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Negócios.
(Notícia atualizada)
"Portugal (incluindo Madeira e Açores) e as Maurícias serão retirados da lista vermelha da Inglaterra. A interdição aérea e marítima de Portugal (incluindo Madeira e Açores) será também removida no seguimento de provas que mostram que o risco de importação uma variante [da covid-19] destes destinos se reduziu. Portugal deu passos de modo a mitigar o risco das suas ligações com países onde variantes se tornaram uma preocupação", pode ler-se num comunicado emitido pelo governo chefiado por Boris Johnson.
Os passageiros que cheguem ao Reino Unido antes das 4:00 da madrugada da próxima sexta-feira, 19 de março, terão de cumprir o resto do período de 10 dias de quarentena nos seus hóteis.
Portugal deixará assim de constar numa lista em que era o único país europeu identificado e em que surgia ao lado de outros 33 países, na sua maioria da África e América do Sul. Essa decisão de Londres havia sido considerada de "discriminatória" pelo ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
A decisão agora anunciada pelo governo britânico soma quatro novos países à lista vermelha: Etiópia, Somália, Qatar e Omã.
"Tomamos boa nota desta decisão britânica que evidentemente confirma a evoluçãoo muito positiva da situação pandémica em Portugal", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Negócios.
(Notícia atualizada)