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Reino Unido com recorde de 1.325 mortes num só dia e Itália com 620 óbitos

São vários os países europeus que estão a registar crescimentos acentuados nos níveis de infeção no arranque do ano.

Alexandre Azevedo
08 de Janeiro de 2021 às 17:21
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O Reino Unido registou 1.325 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais alto desde o início da pandemia covid-19, e 68.053 novos casos de contágio, também um máximo diário, divulgou hoje o governo britânico.

 

A situação coincide com a declaração de situação de emergência pelo Presidente da Câmara Municipal de Londres, Sadiq Khan, onde os hospitais correm o risco de ficar sobrelotados devido ao aumento rápido do número de infetados pelo coronavirus responsável pela doença covid-19.

 

"A situação em Londres agora é crítica, com o vírus a espalhar-se fora de controlo. (…) A realidade é que vamos ficar sem camas para pacientes nas próximas duas semanas se a propagação do vírus não diminuir drasticamente", justificou, em comunicado. 

 

O número de casos em Londres ultrapassou os 1.000 por 100.000 habitantes, uma das taxas mais elevadas no país, indicou. 

 

De acordo com a atualização feita hoje pelo governo, o índice de transmissibilidade efetivo (Rt) no Reino Unido aumentou para entre 1.1 e 1.4. 

 

Na quinta-feira tinham sido contabilizados 1.162 mortes e 52.618 novos casos.

 

Desde o início da pandemia foram contabilizados 2.957.472 casos de contágio e 79.833 mortes de pessoas infetadas no Reino Unido.

 

Itália com 620 mortes e 17.533 novos casos nas últimas 24 horas

 

Itália registou nas últimas 24 horas 17.533 novos casos de covid-19 e 620 mortes associadas à doença, números relativamente semelhantes aos dos contabilizados nos dias anteriores, embora com mais óbitos, indicam hoje os dados oficiais.

 

Segundo o Ministério da Saúde italiano, com os dados mais recentes, o total acumulado de casos do novo coronavírus desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, subiu para 2.237.890 e o de mortes para 77.911.

 

Nas últimas 24 hora, prossegue o Ministério da Saúde italiano, foram realizados 140.267 testes de despistagem à covid-19, em que a taxa de positividade desceu de pouco mais de 14% na quinta-feira para 12,5% hoje.

 

Os doentes internados nas unidades de cuidados intensivos ascendem a 2.857, total que se mantém, porque o número de pacientes que de lá saíram, 187, foi o mesmo dos que deram entrada. O total de hospitalizações subiu para 23.313 em todo o país.

 

A região de Véneto, no norte, lidera hoje o aumento de novos casos, com quase 3.400 contágios, seguida de Emília-Romana e da Lombardia.

 

O Governo italiano decidiu, entretanto, que, entre 10 e 15 deste mês, as regiões setentrionais de Emília-Romana, Lombardia e Véneto, e as meridionais a Calábria e da Sicília entrarão em confinamento local após a subida na curva de contágios com covid-19.

 

Nestas cinco regiões, não se poderá entrar ou sair dos respetivos municípios, salvo existam razões comprovadas de trabalho, saúde ou de necessidade. 

 

O resto do país permanecerá em "alerta amarelo", o de menor dos três graus de risco definido pelo Governo, mantendo-se também, em todo o país, o recolher obrigatório entre as 22:00 e as 05:00 da madrugada do dia seguinte.

 

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