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Quem for vacinado deve ter documento que o comprove
O Conselho Europeu ainda não deliberou qual será a utilidade dos certificados de vacinação.
Os líderes europeus decidiram que quem for vacinado contra a covid-19 deve ter um documento que o comprove para efeitos médicos, embora não tenha ainda deliberado sobre a utilidade futura destes certificados de vacinação.
Na conferência após a reunião entre os líderes europeus, o primeiro-ministro revelou que não foi "tomada qualquer decisão sobre a utilidade futura desses certificados de vacinação, designadamente para condicionar o acesso a determinado país, ou garantir a desnecessidade de exigência de teste para entrada num país que exija testes".
O primeiro-ministro grego propôs a criação de um certificado de vacinação harmonizado, que, segundo a IATA, poderia contribuir "para o restabelecimento da mobilidade à escala global, que é a base para o restabelecimento da atividade económica aos níveis anteriores à crise".
Ainda sobre as vacinas, os líderes europeus apelaram às empresas produtoras para "cumprirem escrupulosamente os contratos que foram celebrados, o calendário que está previsto e que não volte a acontecer, como já aconteceu esta semana, reduções no processo de distribuição [de vacinas], que afeta naturalmente a vacinação nos diferentes países".
António Costa revelou que até hoje em Portugal foram administradas 202.150 vacinas, continuando o país preparado para assegurar a vacinação ao ritmo que estava previsto, com a conclusão na próxima semana da vacinação de todos os utentes e colaboradores dos lares.
No Conselho Europeu foi reafirmada a importância de todos os países da União Europeia respeitarem o princípio da unidade, com a "distribuição em pé de igualdade" da vacina por todos os cidadãos europeus, que modo a que seja cumprida a meta de ter 70% da população vacinada no final do verão.