Notícia
Publicada norma da DGS que alarga testagem a contactos de baixo risco
De acordo com a norma relativa ao rastreio de contactos no âmbito da pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2, que produz efeitos às 00:00 de dia 15, segunda-feira, "os contactos de baixo risco devem realizar teste para SARS-CoV-2 (testes moleculares) no momento da identificação do contacto".
12 de Fevereiro de 2021 às 00:09
A norma que alarga a testagem ao SARS-CoV-2 a todos os contactos, incluindo a realização de testes moleculares aos de baixo risco "no momento da identificação" do contacto, foi publicada esta quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com a norma relativa ao rastreio de contactos no âmbito da pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2, que produz efeitos às 00:00 de dia 15, segunda-feira, "os contactos de baixo risco devem realizar teste para SARS-CoV-2 (testes moleculares) no momento da identificação do contacto".
O documento também explicita que "em situações de cluster ou de surto todos os contactos" devem fazer "teste laboratorial para SARS-CoV-2 (testes rápidos de antigénio), o mais cedo possível, que podem ser repetidos sequencialmente, sob a coordenação das autoridades de saúde".
O alargamento da testagem a todos os contactos com pessoas infetadas já tinha sido anunciado na quarta-feira pela DGS e pela ministra da Saúde, Marta Temido.
Em comunicado divulgado na quarta-feira, a entidade tutelada por Graça Freitas explicitou que, "atendendo à situação epidemiológica atual, quer pela emergência" das estirpes detetadas em outros países e que, entretanto, já se disseminaram por Portugal, quer pela "diminuição da incidência diária" de infeções, a DGS iria atualizar as orientações.
O alargamento da utilização de testes laboratoriais a todos os contactos (de alto e de baixo risco), a disponibilização generalizada de testes rápidos de antigénio (TRAg) nas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e a implementação de rastreios regulares com TRAg em escolas e setores de atividade particularmente expostos (funcionários de fábricas, trabalhadores da construção civil, entre outro) vão ser promovidos.
A Direção-Geral da Saúde acrescentou que a utilização de TRAg foi "progressivamente alargada", quer ao nível dos locais onde os TRAg podem ser feitos, "quer ao nível dos profissionais que os podem realizar".
No mesmo dia, a ministra da Saúde defendeu a necessidade de uma testagem massiva e não descartou a possibilidade de se fazer testes grátis.
"Acompanhamos inteiramente a necessidade de utilizar massivamente testes, desde testes PCR, a testes rápidos de antigénio, até aos testes de saliva que já se encontram também disponíveis, independentemente das recomendações que recebemos recentemente", afirmou Marta Temido na Comissão de Saúde, na Assembleia da República.
O aumento da testagem tem sido defendido por vários especialistas, nomeadamente pelo epidemiologista Manuel do Carmo Gomes, que disse na terça-feira que a testagem em massa é a "arma principal" no combate à pandemia.
Em Portugal morreram 14.885 pessoas dos 778.369 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da DGS.
De acordo com a norma relativa ao rastreio de contactos no âmbito da pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2, que produz efeitos às 00:00 de dia 15, segunda-feira, "os contactos de baixo risco devem realizar teste para SARS-CoV-2 (testes moleculares) no momento da identificação do contacto".
O alargamento da testagem a todos os contactos com pessoas infetadas já tinha sido anunciado na quarta-feira pela DGS e pela ministra da Saúde, Marta Temido.
Em comunicado divulgado na quarta-feira, a entidade tutelada por Graça Freitas explicitou que, "atendendo à situação epidemiológica atual, quer pela emergência" das estirpes detetadas em outros países e que, entretanto, já se disseminaram por Portugal, quer pela "diminuição da incidência diária" de infeções, a DGS iria atualizar as orientações.
O alargamento da utilização de testes laboratoriais a todos os contactos (de alto e de baixo risco), a disponibilização generalizada de testes rápidos de antigénio (TRAg) nas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e a implementação de rastreios regulares com TRAg em escolas e setores de atividade particularmente expostos (funcionários de fábricas, trabalhadores da construção civil, entre outro) vão ser promovidos.
A Direção-Geral da Saúde acrescentou que a utilização de TRAg foi "progressivamente alargada", quer ao nível dos locais onde os TRAg podem ser feitos, "quer ao nível dos profissionais que os podem realizar".
No mesmo dia, a ministra da Saúde defendeu a necessidade de uma testagem massiva e não descartou a possibilidade de se fazer testes grátis.
"Acompanhamos inteiramente a necessidade de utilizar massivamente testes, desde testes PCR, a testes rápidos de antigénio, até aos testes de saliva que já se encontram também disponíveis, independentemente das recomendações que recebemos recentemente", afirmou Marta Temido na Comissão de Saúde, na Assembleia da República.
O aumento da testagem tem sido defendido por vários especialistas, nomeadamente pelo epidemiologista Manuel do Carmo Gomes, que disse na terça-feira que a testagem em massa é a "arma principal" no combate à pandemia.
Em Portugal morreram 14.885 pessoas dos 778.369 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da DGS.