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Portugal ultrapassa um milhão de pessoas vacinadas com a primeira dose

Em simultâneo, serão atingidas 500.000 segundas doses administradas, segundo fonte da 'task force' do plano de vacinação.

Ainda não se sabe quantos médicos ou enfermeiros optaram por não se vacinar para já.
Luís Vieira
26 de Março de 2021 às 07:45
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Portugal ultrapassou hoje um milhão de vacinados com a primeira dose de uma das vacinas contra a covid-19 e, em simultâneo, serão atingidas 500.000 segundas doses administradas, segundo fonte da 'task force' do plano de vacinação.

"Está já hoje ultrapassado em Portugal a barreira de um milhão de primeiras doses administradas de vacinas contra a covid-19", disse à agência Lusa fonte da 'task force' coordenada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.

A mesma fonte acrescentou que, "em simultâneo, será alcançado o valor de cerca de meio milhão de segundas doses inoculadas", sendo que quinta-feira foi "o dia com maior volume de doses administradas: 50 mil".

Os dados oficiais revelados até ontem davam conta de 973 mil pessoas vacinadas em Portugal com a primeira dose.


Portugal começou a vacinar a população em 27 de dezembro de 2020. No primeiro dia foram vacinadas 4.534 pessoas.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que a União Europeia (UE) está disposta a utilizar "todas as armas" para impor reciprocidade no acesso às vacinas, mas só em último caso recorrerá à proibição das exportações.

O chefe do Governo, que transmitiu esta posição em conferência de imprensa no final de uma reunião do Conselho Europeu, acrescentou que a Comissão Europeia (CE) está a trabalhar para organizar à escala europeia um esforço adicional para aumentar a capacidade de produção.

Durante a conferência de imprensa António Costa nunca se referiu diretamente ao Reino Unido na questão da controvérsia sobre acesso às vacinas e, em contrapartida, citou o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em defesa da cooperação no combate à pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2.

A CE exigiu, também na quinta-feira, que a farmacêutica AstraZeneca, que está envolta em polémica por causa da incapacidade de produção de vacinas para os Estados-membros da UE, recupere os atrasos e honre o acordado antes de exportar os fármacos para fora da UE.

A polémica em relação à AstraZeneca surgiu depois de ser conhecida a incapacidade de distribuição para a União Europeia e também a exportação de vacinas de fábricas na UE para países terceiros, nomeadamente o Reino Unido, o que levou Bruxelas a criar em janeiro um sistema de controlo de tais operações.

Na quarta-feira, a Comissão Europeia anunciou um reforço deste mecanismo de transparência e de autorização para exportações de vacinas, um esforço para assegurar o acesso atempado aos fármacos contra a covid-19 através da introdução de princípios de reciprocidade e proporcionalidade.
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