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Portugal tem de ter estratégia nacional de vacinação adaptada à covid em novembro

A União Europeia recomendou que todos os Estados-membros concluam as respetivas estratégias nacionais de vacinação durante o mês de novembro de forma a agilizar a capacidade de aplicação de vacinas contra a covid-19 logo que esta esteja disponível.

29 de Outubro de 2020 às 21:12
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Portugal vai ter de finalizar durante o próximo mês de novembro a estratégia nacional de vacinação adaptada à aplicação da vacina contra a covid-19 uma vez que esta esteja disponível. Esta recomendação de Bruxelas terá de ser cumprida por todos os Estados-membros. 

A informação foi revelada pelo próprio António Costa no final do Conselho Europeu extraordinário que decorreu ao final da tarde desta quinta-feira, por videoconferência, e cujo principal objetivo passava por reforçar a cooperação comunitária na resposta à pandemia numa fase em que esta se agrava na generalidade dos Estados-membros 

O primeiro-ministro acrescentou ainda que Portugal e os restantes países terão, também em novembro, de "montar a operação logística para que, no mais curto espaço de tempo, haja capacidade de distribuição e aplicação de milhões de vacinas em toda a União". 

Durante esta cimeira, António Costa explicou que a Comissão Europeia "informou como estão a ser desenvolvidos os três contratos que já assinou e os quatro que tem em negociação para a disponibilização das vacinas ao longo dos próximos meses e, diria, nos primeiros meses do próximo ano". 

Detalhou ainda a forma como Bruxelas pretende realizar a distribuição no espaço comunitário. Será através de uma "distribuição simultânea pelos 27 países, em função da sua população". "Cada lote de vacinas será distribuído equitativamente por todos os países", assegurou precisando que caberá a cada Estado-membro "definir a sua própria estratégia de priorização de como será aplicada a vacina na sua população". 

Já esta semana, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, insistiu na defesa de uma união europeia em matéria de "vacinas" e capacidade de testagem considerando que elevar o patamar de cooperação intra-comunitário é determinante para evitar uma "tragédia". 

Apesar das garantias dadas por António Costa e outros dirigentes europeus, esta semana a agência Reuters noticiava, citando fontes comunitárias, que o entendimento existente na UE é o de que não haverá vacinas para toda a população europeia até 2022.

(Notícia atualizada)
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