Notícia
Pfizer identificou vacinas contra a covid-19 contrafeitas no México e na Polónia
A Pfizer identificou situações de vacinas contrafeitas em países como o México ou a Polónia. Pelo menos 80 pessoas numa clínica no México terão recebido uma falsa vacina.
21 de Abril de 2021 às 15:31
A farmacêutica detetou vacinas contrafeitas no México e na Polónia, avançou a Pfizer ao Wall Street Journal. Num momento em que vários países continuam a desenvolver esforços para avançar nas campanhas de vacinação contra a covid-19, a situação mostra que o mercado negro continua atento e a explorar novas oportunidades.
Segundo o WSJ, a gigante farmacêutica apreendeu vários frascos de um suposto fármaco no México - as análises laboratoriais realizadas concluíram que se tratava de uma falsa vacina. Além do próprio conteúdo adulterado, também as etiquetas nos frascos eram falsas, com prazos de validade e números de lote diferentes daqueles que foram enviados pela Pfizer e pela BioNTech para o México. As autoridades locais encontraram as supostas vacinas em geleiras - as verdadeiras vacinas da Pfizer têm de ser armazenadas entre os 15 a 25 graus negativos, para garantir a fiabilidade do fármaco.
A Pfizer terá dito ao Wall Street Journal que, no caso do México, cerca de 80 pessoas terão recebido esta vacina falsa, administrada numa clínica. O preço da vacina rondaria os mil dólares, pouco mais de 832 euros. As pessoas que receberam a vacina contrafeita não sofreram complicações de saúde após a administração deste produto, refere o WSJ.
Já na situação detetada na Polónia, as análises feitas pelas autoridades detetaram que os frascos das vacinas contrafeitas continham um produto para tratamento anti-rugas. Neste caso, as autoridades conseguiram detetar os frascos a tempo, antes que pudessem ser administrados indevidamente.
As empresas produtoras de vacinas contra a covid-19 têm desenvolvido esforços para garantir que não existem desvios ou contrafação de fármacos, num momento em que centenas de países tentam avançar nos processos de vacinação contra o coronavírus.
Segundo a Reuters, através dos dados do world vaccination tracker, 171 países já começaram a campanha de vacinação. Por percentagem da população vacinada na Europa, o Reino Unido lidera entre os países mais avançados, com 49,4% da população vacinada.
Segundo o WSJ, a gigante farmacêutica apreendeu vários frascos de um suposto fármaco no México - as análises laboratoriais realizadas concluíram que se tratava de uma falsa vacina. Além do próprio conteúdo adulterado, também as etiquetas nos frascos eram falsas, com prazos de validade e números de lote diferentes daqueles que foram enviados pela Pfizer e pela BioNTech para o México. As autoridades locais encontraram as supostas vacinas em geleiras - as verdadeiras vacinas da Pfizer têm de ser armazenadas entre os 15 a 25 graus negativos, para garantir a fiabilidade do fármaco.
Já na situação detetada na Polónia, as análises feitas pelas autoridades detetaram que os frascos das vacinas contrafeitas continham um produto para tratamento anti-rugas. Neste caso, as autoridades conseguiram detetar os frascos a tempo, antes que pudessem ser administrados indevidamente.
As empresas produtoras de vacinas contra a covid-19 têm desenvolvido esforços para garantir que não existem desvios ou contrafação de fármacos, num momento em que centenas de países tentam avançar nos processos de vacinação contra o coronavírus.
Segundo a Reuters, através dos dados do world vaccination tracker, 171 países já começaram a campanha de vacinação. Por percentagem da população vacinada na Europa, o Reino Unido lidera entre os países mais avançados, com 49,4% da população vacinada.