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Parceira da Pfizer planeia vender vacina abaixo do preço de mercado

De modo a garantir que todos têm acesso à vacina, a BioNTech planeia vendê-la a um preço abaixo do estabelecido no mercado.

10 de Novembro de 2020 às 12:53
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BioNTech vai em primeiro na corrida para a produção de uma vacina contra a Covid-19, devidamente testada, e planeia agora vendê-la por um valor inferior ao estabelecido no mercado, diferenciando o preço entre países e regiões.

Depois da BioNTech e a Pfizer terem divulgado esta segunda-feira (dia 9 de novembro) que a vacina realizada por ambas pode chegar ao mercado antes do final do ano, devido aos seus resultados positivos com 90% de eficácia, é hora de falar de preços.

O diretor de estratégia da empresa alemã de biotecnologia, Ryan Richardson, revelou ao Financial Times (FT) que o preço da vacina, codesenvolvida pela Pfizer, reflete os riscos financeiros que os investidores do seu setor correram. Pelo que a empresa tentou "encontrar um equilíbrio, que reconheça que a inovação requer capital e investimento", mas que, por outro lado, se encontre acessível para todos tendo em conta a crise económica mundial e "por isso planeamos definir o preço da nossa vacina bem abaixo das taxas normais do mercado", disse Richardson citado pela Reuters.

"Espero que haja preços diferenciados em certas regiões do mundo", acrescentou Richardson, recusando-se a revelar mais pormenores quanto aos diferentes valores.

Para combater a doença que já vitimou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, têm surgido inúmeras vacinas experimentais. Em setembro deste ano existiam já 239 candidatas europeias à vacina da Covid-19, estando oito em fase final de testes. Os seus preços, caso vingassem, oscilariam entre os 5 e os 15 euros por unidade, de acordo com a informação apurada pela Sábado. 

Algumas das farmacêuticas na corrida para a cura garantem que não vão procurar grandes lucros, mas outras admitem "preços competitivos". Se por um lado a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em conjunto com a AstraZeneca não deverá passar os três euros, por outro a vacina chinesa da Sinopharm fixou o seu preço em 120 euros, de acordo com El Economista.

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