Notícia
OMS recorre a alfabeto grego para designar variantes do novo coronavírus
Em comunicado hoje divulgado, a OMS adianta que reuniu um grupo de especialistas, nomeadamente em nomenclatura e taxonomia de vírus, para adotar designações "simples e fáceis de dizer e memorizar".
31 de Maio de 2021 às 20:24
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recorreu a letras do alfabeto grego para designar as variantes do novo coronavírus SARS-CoV-2 consideradas de interesse ou preocupação, evitando a nomeação "estigmatizante e discriminatória" pelo local onde foram detetadas.
Em comunicado hoje divulgado, a OMS adianta que reuniu um grupo de especialistas, nomeadamente em nomenclatura e taxonomia de vírus, para adotar designações "simples e fáceis de dizer e memorizar".
De acordo com a tabela da OMS, a variante B.1.1.7, detetada pela primeira vez no Reino Unido, foi batizada 'Alpha', a B.1.351, com origem na África do Sul, passou a chamar-se 'Beta' e a P.1, identificada no Brasil, 'Gamma'. As sublinhagens B.1.617.1 e B.1.617.2 da variante B.1.617, com origem na Índia, foram designadas 'Kappa' e 'Delta', respetivamente. As quatro variantes já foram detetadas em Portugal.
As estirpes do SARS-CoV-2 agora designadas Alpha, Beta, Gama e Delta são consideradas pela OMS como de "preocupação", por estarem associadas a uma ou mais de três condições: aumento da transmissibilidade, aumento da virulência ou diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública, diagnósticos, vacinas ou medicamentos disponíveis.
A variante Kappa foi classificada pela OMS como de "interesse", por estar associada a múltiplos casos ou a transmissão comunitária ou em vários países.
Nesta categoria existem mais cinco variantes: a B.1.427/B.1.429 e a B.1.526, ambas identificadas pela primeira vez nos Estados Unidos, que passaram a designar-se 'Epsilon' e 'Iota', respetivamente; a P.2, com origem no Brasil, que foi chamada de 'Zeta'; a P.3, detetada nas Filipinas, nomeada 'Theta', e a B.1.525, de diversos países, que é agora 'Eta'.
Os novos nomes das variantes - que não substituem os nomes científicos, mais difíceis de pronunciar e lembrar, mas que continuarão a ser usados no contexto de trabalho científico - foram escolhidos após "uma ampla consulta e revisão de muitos sistemas de nomenclatura", refere o comunicado da OMS, assinalando que a medida visa "simplificar as comunicações públicas" e evitar designar as variantes do SARS-CoV-2 pelos locais onde foram identificadas pela primeira vez, "o que é estigmatizante e discriminatório".
A OMS incentiva as autoridades de cada país e os meios de comunicação social a adotarem as novas designações, entretanto publicadas na página da OMS na internet.
O SARS-CoV-2 é o coronavírus que causa a doença respiratória covid-19 que se tornou numa pandemia.
A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 3.543.125 mortos no mundo, resultantes de mais de 170,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal morreram 17.025 pessoas dos 849.093 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O novo coronavírus (tipo de vírus) foi detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em comunicado hoje divulgado, a OMS adianta que reuniu um grupo de especialistas, nomeadamente em nomenclatura e taxonomia de vírus, para adotar designações "simples e fáceis de dizer e memorizar".
As estirpes do SARS-CoV-2 agora designadas Alpha, Beta, Gama e Delta são consideradas pela OMS como de "preocupação", por estarem associadas a uma ou mais de três condições: aumento da transmissibilidade, aumento da virulência ou diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública, diagnósticos, vacinas ou medicamentos disponíveis.
A variante Kappa foi classificada pela OMS como de "interesse", por estar associada a múltiplos casos ou a transmissão comunitária ou em vários países.
Nesta categoria existem mais cinco variantes: a B.1.427/B.1.429 e a B.1.526, ambas identificadas pela primeira vez nos Estados Unidos, que passaram a designar-se 'Epsilon' e 'Iota', respetivamente; a P.2, com origem no Brasil, que foi chamada de 'Zeta'; a P.3, detetada nas Filipinas, nomeada 'Theta', e a B.1.525, de diversos países, que é agora 'Eta'.
Os novos nomes das variantes - que não substituem os nomes científicos, mais difíceis de pronunciar e lembrar, mas que continuarão a ser usados no contexto de trabalho científico - foram escolhidos após "uma ampla consulta e revisão de muitos sistemas de nomenclatura", refere o comunicado da OMS, assinalando que a medida visa "simplificar as comunicações públicas" e evitar designar as variantes do SARS-CoV-2 pelos locais onde foram identificadas pela primeira vez, "o que é estigmatizante e discriminatório".
A OMS incentiva as autoridades de cada país e os meios de comunicação social a adotarem as novas designações, entretanto publicadas na página da OMS na internet.
O SARS-CoV-2 é o coronavírus que causa a doença respiratória covid-19 que se tornou numa pandemia.
A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 3.543.125 mortos no mundo, resultantes de mais de 170,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal morreram 17.025 pessoas dos 849.093 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O novo coronavírus (tipo de vírus) foi detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.