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OMS: ómicron traz risco global “muito elevado” e poderá originar surtos com “consequências graves”
A nova variante de covid-19, a ómicron, representa um risco global “muito elevado”, alerta a Organização Mundial de Saúde (OMS), que deixa também avisos sobre as “consequências graves” que a nova estirpe poderá ter em algumas regiões.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta esta segunda-feira para os riscos ligados à nova variante de covid-19, batizada na sexta-feira de ómicron. Neste momento, há pelo menos 12 países que já identificaram casos com esta variante. Em Portugal, já foram detetados 13 casos, incluindo entre passageiros de um voo com origem em Maputo e entre jogadores do B SAD.
"A ómicron tem um número sem precedentes de mutações de "spike", sendo que algumas são preocupantes devido ao potencial impacto na trajetória da pandemia", indica a OMS. De acordo com esta organização, o "risco global ligado a esta nova variante está a ser abordado como muito elevado".
Segundo a OMS, até agora não foram identificadas mortes ligadas à variante ómicron, ainda que esta entidade indique que são necessários mais testes para analisa esta variante.
A ómicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul a 24 de novembro e, desde então, o número de casos global tem continuado a crescer.
Israel e Japão fecham fronteiras a estrangeiros
Com os receios ligados a esta variante, países como o Japão e também Israel já fecharam as fronteiras a estrangeiros. No caso do Japão, as fronteiras estarão encerradas a partir desta terça-feira, dia 30 de novembro. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro do país, Fumio Kishida, que indicou que esta é uma medida "temporária, com medidas excecionais e por precaução até haver mais informação sobre a variante ómicron".
Os cidadãos japoneses que regressarem ao país precisarão de cumprir um período de quarentena.
Já em Israel, a fronteira está fechada a estrangeiros desde este domingo. Já foi identificado um caso desta variante no país.