Notícia
Ómicron pode tornar-se dominante em França em janeiro. EUA e a Alemanha pensam em mais restrições
A variante ómicron está a fazer países como os Estados Unidos e a Alemanha estudar a possibilidade de endurecer as medidas para conter a covid-19. Em França, o principal conselheiro do Governo de Macron avisa que a variante poderá tornar-se dominante “até ao fim de janeiro”.
Foi detetada há uma semana na África do Sul e, desde então, tem aumentado os receios em torno da subida de casos em todo o mundo. Há cada vez mais países a anunciarem a deteção de casos de infeção da variante ómicron - o exemplo mais recente é o dos Estados Unidos. E também nesta situação a infeção viajou através de um passageiro que chegou ao país vindo da África do Sul.
A informação sobre esta variante é ainda escassa, conforme nota a Organização Mundial de Saúde (OMS), mas os trabalhos para conter a ómicron estão a decorrer em mais países.
Em França, por exemplo, o principal conselheiro do Governo de Emmanuel Macron classificou a ómicron como "o verdadeiro inimigo", disse Jean-François Delfraissy, em entrevista à estação televisiva BFM. O país já detetou um caso desta variante, perto de Paris. E, segundo o imunologista Delfraissy, é expectável que a variante se torne dominante no país em breve. "Vamos ver uma subida progressiva da variante ómicron, que ultrapassará a delta, possivelmente até ao final de janeiro", antecipou.
Em França, o número de casos de infeção continua a aumentar - nas últimas 24 horas foram reportados quase 50 mil casos.
Ainda na Europa, mais especificamente na Alemanha, Angela Merkel e o sucessor no cargo de chanceler, Olaf Scholz, já discutem a possibilidade de impôr medidas mais duras aos não vacinados, temendo a presença desta nova variante. É esperado que os dois políticos reúnam com os 16 responsáveis pelos estados da Alemanha, estando em cima da mesa o bloqueio de acesso a supermercados, farmácias ou pastelarias a quem não estiver vacinado.
Neste momento, 69% da população alemã está totalmente vacinada contra a covid-19. Esta percentagem está vários furos abaixo da taxa de vacinação de Portugal ou da Irlanda, por exemplo.
Estados Unidos detalham nova estratégia esta quinta
Depois de ter sido detetado o primeiro caso da variante ómicron, os Estados Unidos preparam-se para mais medidas, também em preparação para o inverno. Anthony Fauci, do CDC, voltou a pedir aos norte-americanos para se vacinarem ou receberem uma dose de reforço da vacina contra a covid-19.
Segundo a agência Reuters, a administração Biden prepara-se para apresentar novas medidas esta quinta-feira. Uma das possibilidades passa pela extensão da obrigatoriedade de uso de máscara em aviões, comboios, autocarros, aeroportos e estações de comboio até meados de março, indica a agência.
Além disso, os Estados Unidos também poderão pedir aos viajantes internacionais que façam um teste à covid-19 antes da viagem, independentemente de estarem vacinados ou não.
A informação sobre esta variante é ainda escassa, conforme nota a Organização Mundial de Saúde (OMS), mas os trabalhos para conter a ómicron estão a decorrer em mais países.
Em França, o número de casos de infeção continua a aumentar - nas últimas 24 horas foram reportados quase 50 mil casos.
Ainda na Europa, mais especificamente na Alemanha, Angela Merkel e o sucessor no cargo de chanceler, Olaf Scholz, já discutem a possibilidade de impôr medidas mais duras aos não vacinados, temendo a presença desta nova variante. É esperado que os dois políticos reúnam com os 16 responsáveis pelos estados da Alemanha, estando em cima da mesa o bloqueio de acesso a supermercados, farmácias ou pastelarias a quem não estiver vacinado.
Neste momento, 69% da população alemã está totalmente vacinada contra a covid-19. Esta percentagem está vários furos abaixo da taxa de vacinação de Portugal ou da Irlanda, por exemplo.
Estados Unidos detalham nova estratégia esta quinta
Depois de ter sido detetado o primeiro caso da variante ómicron, os Estados Unidos preparam-se para mais medidas, também em preparação para o inverno. Anthony Fauci, do CDC, voltou a pedir aos norte-americanos para se vacinarem ou receberem uma dose de reforço da vacina contra a covid-19.
Segundo a agência Reuters, a administração Biden prepara-se para apresentar novas medidas esta quinta-feira. Uma das possibilidades passa pela extensão da obrigatoriedade de uso de máscara em aviões, comboios, autocarros, aeroportos e estações de comboio até meados de março, indica a agência.
Além disso, os Estados Unidos também poderão pedir aos viajantes internacionais que façam um teste à covid-19 antes da viagem, independentemente de estarem vacinados ou não.