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Fauci diz que EUA vão acabar por generalizar a terceira dose da vacina contra a covid-19

De acordo com os números da Universidade Johns Hopkins, os EUA são o país mais afetado do mundo pela covid-19, com mais de 42 milhões de contágios e acima de 673 mil mortes.

DR
19 de Setembro de 2021 às 17:02
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O principal conselheiro epidemiologista da Casa Branca, Anthony Fauci, afirmou este domingo que os Estados Unidos deverão acabar por aprovar uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 para a maioria da população.

Numa entrevista à estação televisiva CNN, quando questionado pela decisão na semana passada por parte dos peritos da Agência de Alimentos e Fármacos (FDA, na sigla em inglês) de recomendar a vacina da Pfizer apenas para os maiores de 65, Fauci disse que "o regime ideal seriam três todos para toda a gente, mas agora, com base nos dados examinados pelo comité da FDA para a sua decisão, vamos por esse caminho".

Todas as semanas, argumentou, surgem novos dados, pelo que é provável que haja "uma evolução" da decisão do painel de peritos da FDA, que diverge do Governo de Joe Biden, que defende uma terceira dose para toda a população.

De acordo com os números da Universidade Johns Hopkins, os EUA são o país mais afetado do mundo pela covid-19, com mais de 42 milhões de contágios e acima de 673 mil mortes.

Questionado sobre se acha que o número de óbitos vai chegar ao milhão, Fauci respondeu que não: "Não creio de todo que isso seja algo inevitável, temos a capacidade de evitar, está nas nossas mãos, com todas estas vacinas, que são muito eficazes".

Até agora, mais de 211 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina nos EUA, o que equivale a 63% da população, e mais de 181 milhões estão completamente imunizados, representando 54,5% dos habitantes.

A covid-19 provocou pelo menos 4.667.150 mortes em todo o mundo, entre mais de 226,96 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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