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Portugal com 13 casos confirmados da variante ómicron

O Instituto Ricardo Jorge acredita que os 13 jogadores do Belenenses SAD que testaram positivos à covid-19 estarão infetados com a variante ómicron.

O uso obrigatório de máscara na rua parece ser a medida mais consensual face ao aumento de novos casos.
Ricardo Jr
29 de Novembro de 2021 às 08:20
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Portugal terá, pelo menos, já 13 casos confirmados da nova variante ómicron, indica o Instituto Ricardo Jorge (INSA) numa nota enviada esta manhã à comunicação social. Os casos dizem respeito aos jogadores de futebol do Belenenses SAD que testeram positivo à covid-19, dado que um deles terá tido uma viagem recente à África do Sul. 

"Os ensaios preliminares efetuados no INSA sugerem, fortemente, que todos os 13 casos associados aos jogadores da Belenenses SAD estejam relacionados com a variante de preocupação ómicron", indica o instituto em comunicado.

O Instituto Ricardo Jorge analisou ainda amostras provenientes de 218 passageiros de um voo com origem em Maputo que aterrou, dia 27 de novembro, no aeroporto de Lisboa. Aqui, confirmaram-se dois casos positivos, estando um deles associado à variante delta e não permitindo o outro a correta identificação. 

Em relação aos jogadores infetados, as autoridades decretaram, como medida de precaução, o isolamento profilático dos contactos dos casos de infeção associados ao surto, independentemente do estado vacinal e do nível de exposição. Estes contactos permanecem isolados e serão submetidos a testagem regular, o mais precocemente possível, ao 5.º e ao 10.º dia.

"O INSA iniciou, desde já, a sequenciação do genoma para confirmação final destes casos, no entanto, o valor preditivo dos ensaios já realizados é muito elevado", lê-se na nota.

A variante ómicron, inicialmente identificada na África do Sul e em alguns países da África Austral, tem preocupado as autoridades do mundo inteiro. Nos últimos dias, foi já identificada também em alguns países europeus. Contudo, "não existem ainda quaisquer dados científicos que suportem a sua maior transmissibilidade ou a sua capacidade para diminuir a eficácia das atuais vacinas", reforça o Instituto Ricardo Jorge.


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