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Novos critérios levam a que não haja concelhos em risco de recuar. Veja a situação no seu município

Apesar de haver cinco concelhos acima do limite de 240 casos por 100 mil habitantes, dois dos quais em Portugal Continental, os novos critérios definidos pelo Governo, duplicando os limites dos municípios de baixa densidade, levam a que nenhum concelho se encontre em risco de recuar no desconfinamento. Veja no mapa como está o seu.

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Cinco dos 308 municípios de Portugal encontram-se acima do limite de 240 casos de covid-19 por 100 mil habitantes em 14 dias definido pelo Governo, dos quais dois - Golegã e Odemira - em Portugal Continental, revelam os dados divulgados esta sexta-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS). No entanto, ambos os concelhos são de baixa densidade populacional e o Governo anunciou quarta-feira que os novos critérios duplicam os limites para esses territórios.

Assim, nenhum concelho se encontra em risco de dar um passo atrás no desconfinamento mesmo que na próxima semana se mantenha acima do limiar dos 240 casos. Quer Golegã (318) quer Odemira (449) ficam abaixo do limite de 480 casos por 100 mil habitantes que se passa a aplicar aos 165 concelhos de baixa densidade de Portugal Continental.

O relatório de hoje da DGS mostra ainda acima dos 240 casos os concelhos açorianos de Nordeste, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo.

VEJA OS DADOS DO SEU CONCELHO



Já entre os 120 e os 240 casos por 100 mil habitantes encontram-se 13 concelhos do Continente. Destes, sete são de baixa densidade, pelo que não correm o risco de não poder avançar na fase de desconfinamento de 14 de junho mesmo que se mantenham acima dos 120 casos na próxima semana. Os municípios em questão são: Arganil, Chamusca, Fronteira, Montalegre, Paredes de Coura, Póvoa de Lanhoso e Sertã.

Os concelhos de Braga, Cantanhede, Castelo de Paiva, Lisboa, Salvaterra de Magos e Vale de Cambra podem mesmo falhar o alívio de restrições que será aplicado a 14 de junho. Deste lote, Lisboa é quem está em maior risco, com uma incidência até 1 de junho de 181 casos por 100 mil habitantes. Para evitar "marcar passo", o município da capital tem de ver este número baixar em pelo menos 62 no espaço de uma semana.

Também Vale de Cambra, na Área Metropolitana do Porto, precisa de baixar dos atuais 179 para pelo menos 119 casos para poder acompanhar a generalidade do país. 

Salvaterra de Magos, Braga e Cantanhede têm pela frente descidas menores - 41, 28 e 27 casos por 100 mil residentes, respetivamente. Por último, Castelo de Paiva terá de reduzir os atuais 142 casos por 100 mil habitantes para, no mínimo, 119.

Face aos dados da passada sexta-feira, que abrangiam o período de 13 a 26 de maio, verifica-se que a incidência da pandemia aumentou em 122 e desceu em 95. Nos restantes 91 concelhos não houve qualquer alteração.

Nota ainda para o número de municípios sem qualquer caso em 14 dias, que ascende a 67, mais quatro do que há uma semana.


17 concelhos com mais de 100 novos casos

Lisboa é o concelho com maior número de novas infeções - 922 -, sendo também o município mais populoso do país. O concelho da capital viu o número de casos aumentar em 142 face aos valores de uma semana antes.

Segue-se Sintra, o segundo concelho com mais população, com 301, acima dos 223 de sete dias atrás.

Ainda acima das duas centenas de novas infeções encontram-se Braga (269) e Cascais (216), que uma semana antes registava valores de 197 e 167, respetivamente.

Já Ribeira Grande, que tem apenas 32.811 residentes, registou 179 novas infeções, a que corresponde a maior taxa de incidência do país, superando concelhos com bem mais população como Loures (175), Odivelas (163), Vila Nova de Gaia (156) ou Porto (139).
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