Notícia
Merkel quer ainda menos sociabilização para travar covid-19
A chanceler alemã prepara-se para aumentar as restrições aos encontros sociais e para tornar obrigatório o uso de máscara nas escolas, em todas as faixas etárias.
A chanceler alemã, Angela Merkel, prepara um pacote de novas medidas restritivas da vida em sociedade, para travar o contágio de covid-19. Segundo um esboço das propostas, que deverão ser apresentadas ainda hoje, a ideia é limitar mais os contactos sociais, alargar a obrigatoriedade do uso de máscaras nas escolas e promover o uso de máscaras mais seguras para os grupos de risco. A notícia foi avançada esta segunda-feira, pela Bloomberg.
A ideia de Merkel é limitar os encontros públicos entre agregados familiares: em vez do limite de 10 pessoas para ajuntamentos, a regra deverá passar a indicar que cada agregado familiar só se poderá encontrar no máximo com duas pessoas de outro agregado.
Além disso, as máscaras deverão passar a ser obrigatórias nas escolas, em todas as faixas etárias. Para os grupos de risco – pessoas com mais de 65 anos ou com fragilidades individuais específicas – deverá haver máscaras com um nível de proteção mais elevado. O Governo alemão deverá ainda sublinhar a importância de evitar festas privadas até ao Natal.
Entretanto, serão preparados centros de imunização que deverão estar prontos a funcionar, sem necessidade de aviso prévio, a partir de 15 de dezembro.
A segunda vaga de covid-19 começou a afetar a Europa no final do verão, mais cedo do que o esperado. Apesar de a Alemanha não ser dos países com maior número de contágios (França e Itália apresentam números bem mais elevados), impôs um confinamento parcial desde o início de novembro.
A chanceler alemã tem vindo a alertar para os riscos de sobrelotação dos sistemas de saúde e já avisou que o inverno será duro. O ministro da Economia, Peter Altmaier, já disse que a Alemanha deverá ter de viver com restrições à sua atividade, pelo menos, durante mais quatro ou cinco meses.
Segundo a proposta a que a Bloomberg teve acesso, Merkel deverá reunir com os líderes regionais a 23 de novembro para definir a estratégia a partir de dezembro. Se as restrições se mantiverem no último mês do ano, o Executivo alemão deverá também disponibilizar mais apoios financeiros à economia.
Por enquanto, o confinamento alemão continua menos severo do que o de países como a Áustria, que se prepara para encerrar as escolas e a grande maioria das lojas e serviços, incluindo cabeleireiros, por exemplo, a partir de amanhã.
Em Portugal, há 191 concelhos em confinamento, por serem considerados de alto risco de contágio. Nestes concelhos, que abrangem a maioria da população do país, há recolher obrigatório à noite, durante os dias úteis, e à tarde, aos fins de semana. Há obrigatoriedade de teletrabalho sempre que possível e limites aos ajuntamentos. Mas as escolas continuam a funcionar. As medidas foram decretadas por 15 dias.
A ideia de Merkel é limitar os encontros públicos entre agregados familiares: em vez do limite de 10 pessoas para ajuntamentos, a regra deverá passar a indicar que cada agregado familiar só se poderá encontrar no máximo com duas pessoas de outro agregado.
Entretanto, serão preparados centros de imunização que deverão estar prontos a funcionar, sem necessidade de aviso prévio, a partir de 15 de dezembro.
A segunda vaga de covid-19 começou a afetar a Europa no final do verão, mais cedo do que o esperado. Apesar de a Alemanha não ser dos países com maior número de contágios (França e Itália apresentam números bem mais elevados), impôs um confinamento parcial desde o início de novembro.
A chanceler alemã tem vindo a alertar para os riscos de sobrelotação dos sistemas de saúde e já avisou que o inverno será duro. O ministro da Economia, Peter Altmaier, já disse que a Alemanha deverá ter de viver com restrições à sua atividade, pelo menos, durante mais quatro ou cinco meses.
Segundo a proposta a que a Bloomberg teve acesso, Merkel deverá reunir com os líderes regionais a 23 de novembro para definir a estratégia a partir de dezembro. Se as restrições se mantiverem no último mês do ano, o Executivo alemão deverá também disponibilizar mais apoios financeiros à economia.
Por enquanto, o confinamento alemão continua menos severo do que o de países como a Áustria, que se prepara para encerrar as escolas e a grande maioria das lojas e serviços, incluindo cabeleireiros, por exemplo, a partir de amanhã.
Em Portugal, há 191 concelhos em confinamento, por serem considerados de alto risco de contágio. Nestes concelhos, que abrangem a maioria da população do país, há recolher obrigatório à noite, durante os dias úteis, e à tarde, aos fins de semana. Há obrigatoriedade de teletrabalho sempre que possível e limites aos ajuntamentos. Mas as escolas continuam a funcionar. As medidas foram decretadas por 15 dias.