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Merkel avisa que os próximos meses serão os "mais difíceis" da pandemia

Apesar de traçar um cenário pessimista, Merkel também assinalou que "ao mesmo tempo existe um vislumbre de esperança agora que existem vacinas disponíveis".

Reuters
07 de Janeiro de 2021 às 12:30
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Apesar do plano de vacinação contra a covid-19 que já arrancou representar uma "esperança" no combate à pandemia, os "meses mais difíceis" ainda estão pela frente, avisou a chanceler alemã.

 

A mensagem de alerta de Angela Merkel surge numa altura em que as infeções por covid-19 na maior economia europeia estão em níveis elevados, o que levou o governo germânico a prolongar o confinamento que está em vigor desde meados de dezembro até, pelo menos, ao final de janeiro.

 

O número de óbitos na Alemanha superou os mil pelo segundo dia consecutivo, elevando o acumulado desde o início da pandemia para perto dos 40 mil.

 

Apesar de traçar um cenário pessimista, Merkel também assinalou que "ao mesmo tempo existe um vislumbre de esperança agora que existem vacinas disponíveis".

 

Helge Braun, chefe de gabinete de Merkel, alertou hoje que a Alemanha enfrenta um período mais prolongado de confinamento se os estados federados não aplicarem medidas mais restritivas.

 

"Se relaxarmos agora, o risco de serem necessárias restrições durante mais tempo é muito maior", disse Helge Braun numa entrevista à Reuters.

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) também alertou hoje para a situação difícil que se vive na Europa, avisando que o efeito dos feriados de Natal e Ano Novo ainda não estarão totalmente refletidos nas estatísticas uma vez que o nível de testagem baixou nos últimos dias.

 

Numa conferência de imprensa esta quinta-feira, a unidade europeia da OMS apelou hoje aos países europeus para reforçarem medidas de controlo de contágio pelo novo coronavírus face à "situação alarmante provocada pela nova variante descoberta no Reino Unido".

 

O diretor regional da organização, Hans Kluge, afirmou que a Europa está "num ponto de viragem" da pandemia, defendendo que "ciência, política, tecnologia e valores têm de formar uma frente unida para fazer recuar este persistente e elusivo vírus".

"Durante algum tempo, vamos ter de fazer mais do que temos feito e intensificar as medidas sociais e de saúde pública. São as medidas básicas com as quais estamos todos familiarizados que precisam de ser identificadas para reduzir a transmissão do vírus e reduzir a pressão sobre os hospitais", declarou.

Trata-se de "uso generalizado de máscaras, limitação do número de pessoas em ajuntamentos, distância física", além do aumento do número de pessoas vacinadas, a par do reforço de testagem, enumerou.

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