Notícia
Marcelo decidiu "não renovar o estado de emergência" mas avisa que pandemia não acabou
Confirmando as expectativas que se foram reforçando nos últimos dias, o Presidente da República anunciou ao país ter decidido não renovar o estado de emergência. Decisão para a qual concorreu sobretudo a melhoria da situação pandémica em Portugal.
Vista a evolução da pandemia e ponderados os riscos ainda existentes, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu "não renovar o estado de emergência", segundo comunicou o próprio Presidente da República numa comunicação feita ao país quando passava um minuto das 20:00 horas. No entanto, e seguindo o exemplo do primeiro-ministro, também o Presidente faz questão de avisar que a pandemia ainda aí está, que é crescente o perigo inerente às novas variantes do novo coronavírus e que, portanto, é preciso manter todos os cuidados e a responsabilidade individual.
Marcelo notou que antes desta decisão, ouviu, esta manhã, os peritos em saúde pública e, à tarde, os partidos com assento parlamentar, a que se junta ainda o contacto permanente mantido com o Governo ao "longo destas semanas".
O Presidente explicou ainda que para esta opção "pesou a estabilização e até a descida do número médio de mortes, internados em enfermaria e em cuidados intensivos, assim como a redução do R(t) e a estabilização do número de infetados".
"Pesou também o avanço em testes e, ainda mais importante, em vacinação, que saúdo e incentivo. Pesou já ter decorrido mais de um mês desde a Páscoa e a abertura das escolas", continuou, terminando com um sublinhado ao "consistente e disciplinado sacrifício de milhões de portugueses desde novembro".
Mas se é verdade que a situação pandémica é hoje bem melhor do que antes de, em janeiro, o país ter voltado a viver sob estado de emergência, Marcelo lembrou que "não estamos numa época livre de covid, livre de vírus, podemos infetar os nossos contactos e permitir que a doença continue a transmitir-se". "Enfrentamos, ademais, o risco de novas variantes, menos controláveis", acrescentou.
Como tal, o chefe do Estado lembrou que a responsabilidade coletiva a que tantas vezes António Costa tem aludido, ainda que imprescindível, assenta numa necessária individualização dessa responsabilidade na medida em que o passo agora dado, "baseado na confiança", precisa "ser observado por cada um de nós".
Citando uma especialista hoje ouvida na sede do Infarmed, Marcelo sustentou que "cada passo é um passo baseado na confiança coletiva", porém é necessário "poder contar com cada um de nós".
Recorrendo aos avisos que Governo e primeiro-ministro têm feito, "e bem", o Presidente da República insistiu que "há que manter ou adotar todas as medidas consideradas indispensáveis para impedir recuos, retrocessos, o regresso a um passado que não desejamos". E para evitar esse perigo, Marcelo avisou que não hesitará "em avançar com um novo estado de emergência".
"Portugueses, estou-vos grato por este ano e dois meses de corajosa e, como disse, disciplinada resistência. Cada abertura implica mais responsabilidade e os tempos próximos serão ainda muito exigentes", prosseguiu antes de concluir com a ideia mais vezes repetida, a da responsabilização individual num esforço que tem de ser coletivo.
Trata-se de uma "luta que é de todos e, nessa luta, temos de poder contar com cada um de nós, digo mais, cada português conta e vai contar porque cada português sabe que é Portugal".
(Notícia atualizada)
Marcelo notou que antes desta decisão, ouviu, esta manhã, os peritos em saúde pública e, à tarde, os partidos com assento parlamentar, a que se junta ainda o contacto permanente mantido com o Governo ao "longo destas semanas".
"Pesou também o avanço em testes e, ainda mais importante, em vacinação, que saúdo e incentivo. Pesou já ter decorrido mais de um mês desde a Páscoa e a abertura das escolas", continuou, terminando com um sublinhado ao "consistente e disciplinado sacrifício de milhões de portugueses desde novembro".
Mas se é verdade que a situação pandémica é hoje bem melhor do que antes de, em janeiro, o país ter voltado a viver sob estado de emergência, Marcelo lembrou que "não estamos numa época livre de covid, livre de vírus, podemos infetar os nossos contactos e permitir que a doença continue a transmitir-se". "Enfrentamos, ademais, o risco de novas variantes, menos controláveis", acrescentou.
Como tal, o chefe do Estado lembrou que a responsabilidade coletiva a que tantas vezes António Costa tem aludido, ainda que imprescindível, assenta numa necessária individualização dessa responsabilidade na medida em que o passo agora dado, "baseado na confiança", precisa "ser observado por cada um de nós".
Citando uma especialista hoje ouvida na sede do Infarmed, Marcelo sustentou que "cada passo é um passo baseado na confiança coletiva", porém é necessário "poder contar com cada um de nós".
Recorrendo aos avisos que Governo e primeiro-ministro têm feito, "e bem", o Presidente da República insistiu que "há que manter ou adotar todas as medidas consideradas indispensáveis para impedir recuos, retrocessos, o regresso a um passado que não desejamos". E para evitar esse perigo, Marcelo avisou que não hesitará "em avançar com um novo estado de emergência".
"Portugueses, estou-vos grato por este ano e dois meses de corajosa e, como disse, disciplinada resistência. Cada abertura implica mais responsabilidade e os tempos próximos serão ainda muito exigentes", prosseguiu antes de concluir com a ideia mais vezes repetida, a da responsabilização individual num esforço que tem de ser coletivo.
Trata-se de uma "luta que é de todos e, nessa luta, temos de poder contar com cada um de nós, digo mais, cada português conta e vai contar porque cada português sabe que é Portugal".
(Notícia atualizada)