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Mais de 60% das mortes em excesso atribuídas à covid-19

A covid-19 foi responsável por 64,4% e 83,3% dos óbitos em excesso ocorridos na segunda e na terceira semana de Janeiro segundos os dados do INE.

05 de Fevereiro de 2021 às 11:55
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Na segunda e na terceira semana de Janeiro,  o excesso de mortalidade foi de 1.714 e 2.032 óbitos, o que representa um acréscimo de 60,9% e 70,9% face à média de 2015-2015, de acordo com os dados do INE divulgados esta sexta-feira. O número de óbitos por covid-19 representou, respectivamente, 64,4% e 83,3% do acréscimo total de óbitos.

De acordo com o mesmo boletim, neste período registaram-se em Portugal, 4.530 e 4.898 óbitos, mais 1.714 e 2.032 óbitos que a média de 2015-2019. "O número de óbitos por covid-19  nessas semanas foi de 1.103 e de 1.693, representando, respetivamente, 24,3% e 34,6% do total de óbitos", detalha o instituto de estatística.

Do total de  9 428 óbitos registados neste período, 4.738 foram de homens e 4 690 de mulheres, mais 1.945 e 1.801 óbitos, respetivamente, que a média de óbitos nas mesmas semanas de 2015-2019. 

Segundo o mesmos dados,  mais de 75% das mortes corresponderam a pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. "Contudo, o maior excesso de mortalidade verificou-se nas pessoas com idades iguais ou superiores a 90 anos (+87,9% relativamente à média 2015-2019)". 

Analisando por regiões, o Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa concentraram 82,6% dos óbitos registados na segunda e na terceira semana deste ano. Porém,  tendo com conta o número de óbitos por 100 mil habitantes, apenas as regiões Alentejo (140,5) e Centro (115,7) apresentaram valores superiores ao nacional (91,6). 

No período em análise 63,1% dos óbitos ocorreram em estabelecimento hospitalar.

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