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Mais de 2.800 milhões em garantias públicas devido à covid-19 ficaram por gastar

Dos 5,06% do PIB de garantias públicas disponibilizadas, 1,24% ficaram por gastar. A linha Retomar, lançada em setembro de 2020, foi o programa que menos garantias públicas usou. Governo diz que taxa de execução é "bastante satisfatória".

Lusa
26 de Abril de 2022 às 08:35
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Cerca de 2.815 milhões de euros em garantias públicas disponibilizadas pelo Governo para ajudar a economia a enfrentar os impactos da covid-19 ficaram por executar, segundo informação avançada esta segunda-feira pelo jornal "Público", com base na proposta de Orçamento do Estado para este ano, entregue no Parlamento.

Isso significa que, dos 5,06% do PIB de garantias públicas disponibilizadas, 1,24% ficaram por gastar. O Apoio à Economia Covid-19, lançado logo em março de 2020, foi o programa que mais garantias públicas usou tendo em conta o valor disponível: 2,44% do PIB (cerca de 5.539 milhões), quando tinham sido reservados 2,5%.

Já a linha Retomar, criada em setembro de 2021, foi a que menos gastou. Segundo o Governo, foram usados menos de 0,01% do PIB (menos de 22,7 milhões) de um total de 0,47% do PIB (cerca de mil milhões). 

Ao Público, o Governo explica que, "com exceção da Linha Retomar", a taxa média de execução das garantias públicas disponibilizadas "foi superior a 90%, a qual se considera bastante satisfatória". "O menor nível de contratação na linha Retomar, em comparação com as demais linhas, explica-se pelo facto de existirem soluções alternativas de financiamento das empresas disponíveis no mercado", refere.

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