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Maia, Matosinhos e Porto baixam para risco muito elevado e há menos 15 concelhos em risco extremo. Veja no mapa o seu

O abrandamento da propagação da pandemia iniciada em fevereiro já se encontra parcialmente refletida na incidência de casos por concelho. A 2 de fevereiro havia menos 15 municípios em risco extremo, num total de 219. Entre os concelhos que deixaram de estar no nível máximo de risco contam-se a Maia, Matosinhos e o Porto. Veja no mapa como está a situação no seu concelho.

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A desaceleração na propagação da pandemia em Portugal registada desde o início de fevereiro encontra-se apenas parcialmente refletida na incidência por concelho divulgada esta segunda-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS).

Os dados hoje divulgados abrangem o período de 20 de janeiro a 2 de fevereiro, pelo que apesar de já incluírem os primeiros dias de abrandamento também contabilizam os picos de novos casos observados na última semana de janeiro.

O número de concelhos em risco extremo (960 ou mais casos por 100 mil habitantes em 14 dias) situava-se em 219 a 2 de janeiro, menos 15 do que a 26 de janeiro. 

Já o número de municípios em risco muito elevado (480 a 960 casos) subiu de 44 para 58, enquanto os concelhos em risco elevado (240 a 480 casos) aumentou de 8 para 10. Em risco moderado (menos de 240 casos) passam a estar 21 municípios, menos um do que na listagem anterior.

Face a 26 de janeiro, deixam de estar em risco extremo 25 concelhos, mas, em contrapartida, 10 municípios passam a integrar o patamar mais grave de risco.



Entre os concelhos que saem do risco extremo contam-se três dos mais populosos do país, todos na Área Metropolitana do Porto: Maia, Matosinhos e Porto.

Nos municípios que veem o risco agravar-se destaca-se Monchique, que passa de risco moderado para risco extremo.


CONCELHOS QUE SAEM DE RISCO EXTREMO


Albufeira
Alter do Chão
Alvito
Barrancos
Cabeceiras de Basto
Chaves
Cinfães
Constância
Crato
Entroncamento
Ferreira do Alentejo
Mação
Maia
Matosinhos
Monforte
Mortágua
Penafiel
Portalegre
Porto
Santa Marta de Penaguião
Tavira
Vagos 
Valongo
Vendas Novas
Vila Pouca de Aguiar

CONCELHOS QUE SOBEM PARA RISCO EXTREMO

Alcoutim
Alpiarça
Câmara de Lobos
Castro Verde
Mesão Frio
Monchique
Pedrógão Grande
Santiago do Cacém
Vila de Rei
Vila Velha de Ródão

Situação melhorou em 198 concelhos

A evolução na incidência da pandemia melhorou em 198 concelhos face a 26 de janeiro, tendo piorado em 103 e ficado inalterada em sete municípios.

As descidas mais expressivas no número de novos casos por 100 mil habitantes registaram-se em Góis, com menos 2.050 casos por 100 mil, Sernancelhe (1.928), Penalva do Castelo (-1.884), Penedono (-1.698), Aguiar da Beira (-1.612) e Fornos de Algodres (-1.414).

Já entre os concelhos onde a situação se deteriorou mais destacam-se Fronteira, com mais 2.253 casos por 100 mil residentes, Vila de Rei (+1.474), Sabugal (+1.219), Monchique (+1.123) e São João da Pesqueira (+1.123).

Área Metropolitana de Lisboa piora e Área Metropolitana do Porto melhora

A situação na Área Metropolitana de Lisboa (AML) sofreu uma degradação face a 26 de janeiro. Tal como uma semana antes, todos os 18 municípios da AML estão em risco extremo, mas em todos foram registados mais novos contágios.

As maiores subidas verificaram-se em Sintra, com mais 1.131 infeções, Lisboa (+805) e Amadora (+617).

Cenário bem diferente observa-se na Área Metropolitana do Porto (AMP), onde o número de novos casos baixou em 16 dos 17 municípios, tendo permanecido inalterado em Espinho.

Aliás, o Porto, com uma descida de 418 novos casos, foi o concelho do país com maior redução. Ainda com descidas de mais de 200 novos contágios surgem Gondomar (-284), Vila Nova de Gaia (-249), Santa Maria da Feira (-213) e Valongo (-209).

Minho também com evolução positiva

Entre os concelhos com reduções mais significativas no número de novas infeções contam-se também alguns municípios minhotos.

Assim, Guimarães foi o segundo concelho do país com maior descida (-402) e também entre as maiores quedas surgem Braga (-267) e Barcelos (-266).



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