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Maia aplica isenção de taxas e desconto nas faturas das empresas
A Câmara liderada por António Silva Tiago aprovou várias medidas de apoio às micro, pequenas e médias empresas maiatas afetadas pelo coronavírus, desde o pagamento faseado de rendas até cortes nos impostos municipais.
O município da Maia vai prescindir das taxas de esplanadas, de publicidade e de feiras e mercados relativas a todo o ano de 2020 e também abdicar da derrama relativa ao último exercício fiscal no caso das empresas com volume de negócios inferior a 150 mil euros, sobre as quais incidia uma taxa de 0,5% que deveria ser paga até ao final de maio.
Os estabelecimentos obrigados a encerrar devido à declaração do estado de emergência no país também ficam isentos da componente fixa da fatura da água e da tarifa de saneamento e resíduos sólidos. Já as empresas que se mantêm em funcionamento têm um desconto de 50% nestes pagamentos referentes aos consumos de março, abril e maio.
Segundo a informação avançada ao Negócios pela autarquia maiata, que aprovou um conjunto de 32 medidas de combate à pandemia de covid-19 e que envolvem também apoios sociais, as empresas instaladas em espaços municipais vão poder pagar as rendas de abril, maio e junho de forma faseada nos meses seguintes, em 12 prestações.
"Estamos a fazer tudo o que está ao alcance, no âmbito das nossas competências e capacidades, no sentido de auxiliar a economia local na mitigação dos impactos que a situação de emergência está a provocar na atividade das micro, pequenas e médias empresas, a braços com dificuldades às quais sou sensível", garantiu ao Negócios o presidente da Câmara, António Silva Tiago, destacando-as "pelo dinamismo que aportam, mas sobretudo pelos imensos postos de trabalho que asseguram".
Segundo os dados avançados pela Direção-Geral de Saúde esta segunda-feira, 13 de abril, o número de resultados positivos detetados no concelho da Maia aumentou 2% nas últimas 24 horas. Atingiu um total de 600 casos, que fazendo deste o sétimo município com mais infetados a nível nacional, num ranking encabeçado por Porto (921), Lisboa (905) e Vila Nova de Gaia (842).