Notícia
Israel reduz salários de ministros e deputados e agrava medidas para travar covid-19
A decisão inclui-se no pacote económico especial de ajuda aos efeitos que a epidemia global de SARS CoV-2 e numa altura em que o confinamento suspendeu uma parte da atividade económica do país, incluindo o encerramento de "negócios não essenciais".
22 de Setembro de 2020 às 10:45
O Governo de Israel aprovou uma redução de 10% aos salários dos ministros e deputados no quadro das medidas de combate à crise económica provocada pela pandemia de covid-19 e que foi agravada pelo segundo confinamento em curso.
"Todos devemos assumir a 'carga' e nós, como ministros, também devemos estar em sintonia com os passos que vamos dar frente a uma realidade difícil", disse o chefe do Governo Benjamin Netanyahu.
O Executivo também autorizou a suspensão dos aumentos salariais do próximo ano para os deputados, ministros e chefe de Governo e admite cortes nos salários de outros altos funcionários da administração pública israelita.
A decisão inclui-se no pacote económico especial de ajuda aos efeitos que a epidemia global de SARS CoV-2 e numa altura em que o confinamento suspendeu uma parte da atividade económica do país, incluindo o encerramento de "negócios não essenciais".
As empresas com prejuízos de 25% vão receber subsídios para gastos fixos e reduções nos pagamentos a desempregados com prazos mais dilatados, disse o ministro das Finanças, Israel Katz.
Desde sexta-feira que o país enfrenta o segundo confinamento contra a propagação do novo coronavírus, que na segunda-feira registou 3.843 novos contágios e um aumento de 653 casos graves, entre os quais 169 a necessitarem de apoio urgente de aparelhos de respiração.
Na segunda-feira, os hospitais de Israel informaram que já não podem aceitar mais doentes porque a capacidade está lotada.
O Ministério da Defesa anunciou o estabelecimento de um hospital de campanha com 200 camas.
O gabinete especial que foi criado para a crise sanitária vai reunir-se hoje para avaliar o efeito das restrições sendo que é possível que as medidas possam vir a ser mais drásticas.
De acordo com a estação de televisão israelita Kan, o Ministério da Saúde vai apresentar medidas "mais severas" como o recolher obrigatório a nível nacional e redução da atividade do setor privado em cerca de 30%.
Israel contabiliza, desde o início da pandemia, um total de 1.273 mortes e 192 mil contágios.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 961.531 mortos e mais de 31,1 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.920 pessoas dos 69.200 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
"Todos devemos assumir a 'carga' e nós, como ministros, também devemos estar em sintonia com os passos que vamos dar frente a uma realidade difícil", disse o chefe do Governo Benjamin Netanyahu.
A decisão inclui-se no pacote económico especial de ajuda aos efeitos que a epidemia global de SARS CoV-2 e numa altura em que o confinamento suspendeu uma parte da atividade económica do país, incluindo o encerramento de "negócios não essenciais".
As empresas com prejuízos de 25% vão receber subsídios para gastos fixos e reduções nos pagamentos a desempregados com prazos mais dilatados, disse o ministro das Finanças, Israel Katz.
Desde sexta-feira que o país enfrenta o segundo confinamento contra a propagação do novo coronavírus, que na segunda-feira registou 3.843 novos contágios e um aumento de 653 casos graves, entre os quais 169 a necessitarem de apoio urgente de aparelhos de respiração.
Na segunda-feira, os hospitais de Israel informaram que já não podem aceitar mais doentes porque a capacidade está lotada.
O Ministério da Defesa anunciou o estabelecimento de um hospital de campanha com 200 camas.
O gabinete especial que foi criado para a crise sanitária vai reunir-se hoje para avaliar o efeito das restrições sendo que é possível que as medidas possam vir a ser mais drásticas.
De acordo com a estação de televisão israelita Kan, o Ministério da Saúde vai apresentar medidas "mais severas" como o recolher obrigatório a nível nacional e redução da atividade do setor privado em cerca de 30%.
Israel contabiliza, desde o início da pandemia, um total de 1.273 mortes e 192 mil contágios.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 961.531 mortos e mais de 31,1 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.920 pessoas dos 69.200 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.