Notícia
INSA: Redução "acentuada" do R(t) indica "tendência estável" da pandemia em Portugal
O ritmo de transmissibilidade recuou para valores abaixo de 1 e a pandemia deverá estar agora estagnada em Portugal. Ainda assim, é demasiado cedo para medir o impacto do último passo do desconfinamento utilizando o R(t).
23 de Abril de 2021 às 16:42
O R(t), que indica o ritmo de transmissibilidade da pandemia em Portugal, regressou no dia 18 ao valor de 0,98 o que significa, na prática, uma estagnação na evolução da pandemia.
Entre 8 e 18 de abril "observa-se uma redução acentuada do R(t), tendo passado de 1,09 para 1,00 indicando uma tendência estável da incidência de SARS-CoV-2", refere o relatório semanal publicado esta sexta-feira pelo Instituto Dr. Ricardo Jorge (INSA).
A pesar na redução do indicador a nível nacional está o valor do Algarve, que perante as restrições impostas no concelho de Portimão e a manutenção das medidas em vigor em Albufeira, recuou para os 0,88 - o valor mais baixo em todo o país.
Lisboa e Vale do Tejo está próxima, com um Rt de 0,95 e o Centro também com 0,92. Já as piores regiões são a Madeira, que mantém uma tendência levemente crescente do número de novos casos, e o Norte que pode também passar a ser um dos epicentros da pandemia apesar de ter visto todos os seus concelhos avançar no levantamento das restrições. O R(t) no Norte subiu para 1,07.
Segundo o relatório do INSA, "todas as regiões do país apresentam a média do índice de transmissibilidade (5 dias) abaixo de 1, exceto a região Norte, sugerindo um decréscimo da incidência de SARS-CoV-2".
Portugal está assim a assistir a uma estagnação do crescimento da pandemia três dias após o levantar de algumas medidas restritivas e de confinamento, como o alargamento do número de lugares por mesa em esplanadas, a abertura das salas de refeição interiores em restaurantes e a reabertura dos centros comerciais.
Ainda assim, é demasiado cedo para julgar o impacto destas medidas. Estas demoram cerca de 14 dias a surtir efeito, já que é este o período médio que decorre entre a infeção com Sars-CoV-2 e a notificação junto das autoridades de saúde.
O relatório do INSA mostra ainda que Portugal é dos países europeus com a incidência mais baixa, surgindo a par da Finlândia e Irlanda.
Entre 8 e 18 de abril "observa-se uma redução acentuada do R(t), tendo passado de 1,09 para 1,00 indicando uma tendência estável da incidência de SARS-CoV-2", refere o relatório semanal publicado esta sexta-feira pelo Instituto Dr. Ricardo Jorge (INSA).
A pesar na redução do indicador a nível nacional está o valor do Algarve, que perante as restrições impostas no concelho de Portimão e a manutenção das medidas em vigor em Albufeira, recuou para os 0,88 - o valor mais baixo em todo o país.
Lisboa e Vale do Tejo está próxima, com um Rt de 0,95 e o Centro também com 0,92. Já as piores regiões são a Madeira, que mantém uma tendência levemente crescente do número de novos casos, e o Norte que pode também passar a ser um dos epicentros da pandemia apesar de ter visto todos os seus concelhos avançar no levantamento das restrições. O R(t) no Norte subiu para 1,07.
Segundo o relatório do INSA, "todas as regiões do país apresentam a média do índice de transmissibilidade (5 dias) abaixo de 1, exceto a região Norte, sugerindo um decréscimo da incidência de SARS-CoV-2".
Portugal está assim a assistir a uma estagnação do crescimento da pandemia três dias após o levantar de algumas medidas restritivas e de confinamento, como o alargamento do número de lugares por mesa em esplanadas, a abertura das salas de refeição interiores em restaurantes e a reabertura dos centros comerciais.
Ainda assim, é demasiado cedo para julgar o impacto destas medidas. Estas demoram cerca de 14 dias a surtir efeito, já que é este o período médio que decorre entre a infeção com Sars-CoV-2 e a notificação junto das autoridades de saúde.
O relatório do INSA mostra ainda que Portugal é dos países europeus com a incidência mais baixa, surgindo a par da Finlândia e Irlanda.