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Governo quer prolongar estado de emergência após 7 de janeiro
A campanha presidencial vai ter de ser iniciada ainda durante o estado de emergência e, muito provavelmente, pelo menos metade decorrerá em contexto de restrições.
O estado de emergência vai continuar para além do dia 7 de janeiro, que é o dia até ao qual este está, para já, de pé. A intenção do governo é alongar por mais uma semana o período de estado de emergência enquanto se medem as consequências da época festiva e, com base nisso, se alinham as próximas medidas.
A notícia é avançada pelo Observador, com base em fonte governamental. Neste sentido, a campanha presidencial vai ter de ser iniciada ainda durante o estado de emergência e, muito provavelmente, pelo menos metade decorrerá em contexto de restrições à circulação, dado que a campanha está marcada para os dias 11 a 22 de janeiro.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou na segunda-feira que vai receber os partidos políticos com assento parlamentar na segunda-feira seguinte, dia 4 de janeiro, para os ouvir sobre "a renovação do estado de emergência". Esta tem sido a prática seguida pelo chefe de Estado antes das anteriores renovações do estado de emergência.
Em 17 de dezembro, na sétima vez que decretou o estado de emergência em Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem no portal da Presidência. "Ou celebramos o Natal com bom senso, maturidade cívica e justa contenção, ou janeiro conhecerá, inevitavelmente, o agravamento da pandemia, de efeitos imprevisíveis no tempo e na dureza dos sacrifícios e restrições a impor", afirmou nessa nota.
Na mesma ocasião, aproveitou para frisar que "não haja ilusões" quanto ao processo de vacinação, pois "não haverá senão um número muito pequeno de vacinados em janeiro e, muito menos haverá, nem em janeiro, nem nos meses imediatos, os milhões de vacinados necessários para assegurar uma ampla imunização que trave a pandemia".