Notícia
Governo desvaloriza incidentes entre PSP e GNR com vacina que é "luz ao fundo do túnel"
O secretário de Estado Adjunto da Saúde considerou hoje "uma luz ao fundo do túnel" o início da vacinação contra a covid-19 e desvalorizou os incidentes em Évora, na segunda-feira, com o transporte das vacinas.
29 de Dezembro de 2020 às 12:23
"Eu acho que nenhuma imagem deslustra aquilo que tem, de facto, sido muito importante" neste processo, "que é a luz ao fundo do túnel que é a vacina e, neste caso particular, a vacina aos nossos profissionais de Saúde", afirmou António Lacerda Sales, em Évora.
Questionado pelos jornalistas no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde assistiu esta manhã ao início da vacinação dos profissionais de Saúde, o secretário de Estado lembrou que o Governo "já abriu um inquérito" sobre os alegados incidentes entre a PSP e a GNR na distribuição da vacina, na segunda-feira, nesta unidade hospitalar.
Trata-se de "uma matéria do Ministério da Administração Interna (MAI) e, portanto, não vou comentar", disso o governante, frisando, contudo, que o arranque da vacinação é "a imagem que ficará, com certeza, para a História e que se sobreporá a todas as outras questões".
A TVI noticiou, na segunda-feira à noite, que "um conflito de interesses entre PSP e GNR" terá impedido, durante algum tempo, "a saída" do HESE da carrinha que fazia a distribuição da vacina na região Sul do país, acabando a situação por ser resolvida "com uma escolta partilhada" entre as duas forças da autoridade.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, determinou a abertura de um inquérito urgente por parte da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre estes "incidentes" em Évora no acompanhamento das vacinas.
No HESE, mas também no começo da vacinação contra a covid-19 aos profissionais dos cuidados primários de Saúde do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central, a que assistiu na Escola Superior de Enfermagem São João de Deus, da Universidade de Évora, Lacerda Sales considerou tratar-se de "um dia muito importante".
"É o primeiro dia de vacinação nos cuidados primários de Saúde", o que representa "um motivo de grande satisfação, de grande orgulho para o país e para a região", realçou, acompanhado pelo secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional e coordenador das medidas de combate à covid-19 no Alentejo, Jorge Seguro Sanches.
Lembrando que, nesta primeira fase, estão a ser vacinados apenas profissionais de Saúde, Lacerda Sales garantiu que este processo protege também a população.
"Cada vacina que damos a um profissional de Saúde é uma garantia de resposta para a segurança de todos os portugueses", afiançou, acrescentando: "É uma resposta muito importante para os nossos cuidadores, para aqueles que cuidam de nós, neste caso os profissionais de saúde".
Questionado sobre a nova estirpe do coronavírus SARS-CoV-2, detetada na Madeira, nomeadamente numa pessoa oriunda da zona de Lisboa e Vale do Tejo, o governante remeteu eventuais esclarecimentos para a conferência de imprensa de hoje da Direção-Geral da Saúde, onde "estarão técnicos que poderão falar sobre essa variante".
"É uma variante que tem a ver com uma proteína do vírus, não interfere com a vacinação. A vacina é efetiva também para essa e para outras variantes e, portanto, hoje temos é que comemorar o dia", que é "de esperança e de confiança para todos os portugueses", argumentou.
Portugal contabiliza pelo menos 6.677 mortos associados à covid-19 em 396.666 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Questionado pelos jornalistas no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde assistiu esta manhã ao início da vacinação dos profissionais de Saúde, o secretário de Estado lembrou que o Governo "já abriu um inquérito" sobre os alegados incidentes entre a PSP e a GNR na distribuição da vacina, na segunda-feira, nesta unidade hospitalar.
A TVI noticiou, na segunda-feira à noite, que "um conflito de interesses entre PSP e GNR" terá impedido, durante algum tempo, "a saída" do HESE da carrinha que fazia a distribuição da vacina na região Sul do país, acabando a situação por ser resolvida "com uma escolta partilhada" entre as duas forças da autoridade.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, determinou a abertura de um inquérito urgente por parte da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre estes "incidentes" em Évora no acompanhamento das vacinas.
No HESE, mas também no começo da vacinação contra a covid-19 aos profissionais dos cuidados primários de Saúde do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central, a que assistiu na Escola Superior de Enfermagem São João de Deus, da Universidade de Évora, Lacerda Sales considerou tratar-se de "um dia muito importante".
"É o primeiro dia de vacinação nos cuidados primários de Saúde", o que representa "um motivo de grande satisfação, de grande orgulho para o país e para a região", realçou, acompanhado pelo secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional e coordenador das medidas de combate à covid-19 no Alentejo, Jorge Seguro Sanches.
Lembrando que, nesta primeira fase, estão a ser vacinados apenas profissionais de Saúde, Lacerda Sales garantiu que este processo protege também a população.
"Cada vacina que damos a um profissional de Saúde é uma garantia de resposta para a segurança de todos os portugueses", afiançou, acrescentando: "É uma resposta muito importante para os nossos cuidadores, para aqueles que cuidam de nós, neste caso os profissionais de saúde".
Questionado sobre a nova estirpe do coronavírus SARS-CoV-2, detetada na Madeira, nomeadamente numa pessoa oriunda da zona de Lisboa e Vale do Tejo, o governante remeteu eventuais esclarecimentos para a conferência de imprensa de hoje da Direção-Geral da Saúde, onde "estarão técnicos que poderão falar sobre essa variante".
"É uma variante que tem a ver com uma proteína do vírus, não interfere com a vacinação. A vacina é efetiva também para essa e para outras variantes e, portanto, hoje temos é que comemorar o dia", que é "de esperança e de confiança para todos os portugueses", argumentou.
Portugal contabiliza pelo menos 6.677 mortos associados à covid-19 em 396.666 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).