Notícia
Governo antecipa e abre creches a 18 de maio e pré-escolar a 1 de junho
Afinal a escola dos mais pequenos vai abrir mais cedo do que se previa inicialmente. As creches abrem já a 18 de maio, enquanto o pré-escolar abre a 1 de junho. Medida facilita regresso de muitos trabalhadores ao trabalho.
29 de Abril de 2020 às 20:19
As escolas para os alunos mais novos vão abrir mais cedo do que inicialmente se previa. Em vez de 1 de junho, que chegou a ser adiantado pelo jornal Público, as creches abrem já no dia 18 de maio. Quanto ao pré-escolar (a partir dos quatro anos), que o primeiro-ministro admitira há algumas semanas abrir apenas no período praia-campo, geralmente na segunda quinzena de junho, abrirão em princípio a 1 de junho, apurou o Negócios junto do presidente da CIP, António Saraiva, e do presidente da CCP, Vieira Lopes.
É isto que está previsto no plano de reabertura da economia que o governo partilhou hoje com os parceiros sociais e que tem estado a discutir com os partidos políticos. Estas aberturas fazem parte da segunda fase do processo que será reavaliada em função da evolução da epidemia, pelo que pode haver adiamentos caso o surto volte a ganhar força.
A abertura das creches será feita de forma faseada. Numa primeira fase, logo a 18 de maio, mas com limitações quanto ao número de alunos, podendo os pais optar por levar as crianças ou permanecer com elas em casa. A partir de 1 de junho, a abertura seria plena, abarcando nessa altura também o pré-escolar.
O encerramento das escolas das crianças mais novas tem um efeito arrastador em todas as atividades económicas. Os pais das crianças ficam obrigados a estar em casa, não podendo trabalhar ou tendo de o fazer à distância. Daí que em alguns países estes tenham sido os primeiros anos de escolaridade a reabrir.
Por outro lado, tem havido pressões grandes da parte dos estabelecimentos escolares, tanto IPSS como empresas privadas, no sentido do governo reabrir estas escolas para evitar a sangria de receitas. É que muitas famílias deixaram ou ameaçavam deixar de pagar as mensalidade, colocando estas escolas em situações muito delicadas do ponto de vista financeiro.
A discussão sobre a reabertura das escola tem sido acesa por todo o mundo. Além das crianças serem aparentemente pouco vulneráveis ao coronavírus, alguns especialistas defendem que estas têm também pouca capacidade de contágio de terceiros.
Quanto às escolas do ensino básico e secundário até ao 10º ano não existe qualquer indicação da parte do executivo que possam reabrir neste ano letivo.
[notícia em atualização]
É isto que está previsto no plano de reabertura da economia que o governo partilhou hoje com os parceiros sociais e que tem estado a discutir com os partidos políticos. Estas aberturas fazem parte da segunda fase do processo que será reavaliada em função da evolução da epidemia, pelo que pode haver adiamentos caso o surto volte a ganhar força.
O encerramento das escolas das crianças mais novas tem um efeito arrastador em todas as atividades económicas. Os pais das crianças ficam obrigados a estar em casa, não podendo trabalhar ou tendo de o fazer à distância. Daí que em alguns países estes tenham sido os primeiros anos de escolaridade a reabrir.
Por outro lado, tem havido pressões grandes da parte dos estabelecimentos escolares, tanto IPSS como empresas privadas, no sentido do governo reabrir estas escolas para evitar a sangria de receitas. É que muitas famílias deixaram ou ameaçavam deixar de pagar as mensalidade, colocando estas escolas em situações muito delicadas do ponto de vista financeiro.
A discussão sobre a reabertura das escola tem sido acesa por todo o mundo. Além das crianças serem aparentemente pouco vulneráveis ao coronavírus, alguns especialistas defendem que estas têm também pouca capacidade de contágio de terceiros.
Quanto às escolas do ensino básico e secundário até ao 10º ano não existe qualquer indicação da parte do executivo que possam reabrir neste ano letivo.
[notícia em atualização]