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Governo admite manter isolamento de idosos até ao final do ano

A presidente da Comissão Europeia defendeu, numa entrevista, a manutenção do isolamento dos idosos até ao final do ano. "Se essa for a recomendação mais adequada, pois claro que a acompanharemos", respondeu a ministra da Saúde, Marta Temido.

Lusa
12 de Abril de 2020 às 14:21
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A ministra da Saúde admitiu manter os idosos em isolamento até ao final do ano, devido à pandemia do novo coronavírus, se "essa for a recomendação mais adequada", alinhando com a proposta da presidente da Comissão Europeia. 

Numa entrevista ao jornal alemão Bild, publicada neste domingo, 12 de abril, Ursula von der Leyen defendeu que enquanto não houver uma vacina "é preciso limitar, tanto quanto possível os contactos dos seniores", em particular os que vivem em lares, pelo menos até ao final do ano. 

Confrontada com esta posição na conferência de imprensa diária sobre a situação da covid-19 em Portugal, a ministra da Saúde disse que uma das grandes preocupações do Governo desde o início do surto tem sido, precisamente, os grupos vulneráveis.

"Estamos num contexto global e a situação de um país europeu influencia os outros. Estamos longe de termos vencido esta pandemia. Ainda nos espera muito trabalho e muita resistência, e se essa for a recomendação mais adequada pois claro que a acompanharemos", afirmou Marta Temido. 

Segundo a ministra, a preocupação das autoridades de saúde "é seguir a cada momento as melhores recomendações e informação disponível".

Há infetados em 21 unidades de cuidados continuados

Marta Temido revelou ainda que há 21 unidades de cuidados continuados integrados (onde normalmente é acompanhada a recuperação dos doentes crónicos) com casos confirmados de covid-19. Ou seja, cerca de 5,4% do total da rede de 390 unidades. 

Nessas unidades foram detetados um total de 90 casos positivos, dos quais 22 estão internados nos hospitais de referência (os restantes permanecem na rede, em linha com as recomendações gerais, que ditam que os casos ligeiros não devem ser hospitalizados). Destes casos, houve nove vítimas mortais.

Há ainda 165 casos suspeitos a aguardar os resultados dos testes de diagnóstico da covid-19. A grande maioria dos positivos nestas unidades são profissionais de saúde (64) e 216 profissionais estão em quarentena. 

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