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G7: Covax considera "histórico" acordo para doação de 870 milhões de vacinas
Segundo a Covax, o compromisso firmado na cimeira dos G7 (as sete maiores economias mundiais), que decorreu na Cornualha, sudoeste de Inglaterra, prevê que, pelo menos, metade das 870 milhões de doses seja entregue até final deste ano.
13 de Junho de 2021 às 19:01
A Covax, uma plataforma de distribuição de vacinas contra a covid-19 a países menos desenvolvidos, considerou hoje "histórico" o acordo dos G7 para a doação de 870 milhões de doses, esperando que sejam disponibilizadas rapidamente.
"Ao enfrentar a necessidade urgente de abastecimento, a Covax está focada em garantir a partilha do maior número possível de doses imediatamente", adiantou em comunicado a iniciativa que junta a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Aliança para a Vacinas (GAVI) e a Coligação para a Inovação e Preparação de Epidemias (CEPI).
Segundo a Covax, o compromisso firmado na cimeira dos G7 (as sete maiores economias mundiais), que decorreu na Cornualha, sudoeste de Inglaterra, prevê que, pelo menos, metade das 870 milhões de doses seja entregue até final deste ano.
"Os países do G7 comprometeram-se a compartilhar pelo menos 870 milhões de doses de vacinas diretamente, com o objetivo de entregar metade até o final de 2021, e reafirmaram seu apoio à Covax como a principal via de fornecimento de vacinas aos países mais pobres", adiantou a plataforma.
A Covax garantiu ainda que pretende trabalhar com o G7 e com outros países que estão a ceder vacinas para este mecanismo de distribuição, no sentido de minimizar as dificuldades de fornecimento a curto prazo que estão a afetar a reposta global à pandemia.
"Este é um momento importante de solidariedade global e um marco no esforço para garantir que aqueles que estão em maior risco, em todos os países, estejam protegidos", adiantou Seth Berkley, presidente executivo da GAVI, citado no comunicado, que se manifestou ainda esperançado que as "doses prometidas sejam rapidamente transformadas em doses administradas".
Para o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, o acordo alcançado na cimeira do G7 surgiu numa altura em que "muitos países estão a enfrentar um aumento de casos, mas sem vacinas" contra a covid-19.
"Estamos na corrida das nossas vidas, mas não é uma corrida justa, e a maioria dos países mal deixou a linha de partida", alertou o responsável da OMS.
Na cimeira que terminou hoje, os líderes do G7 prometeram entregar milhões de doses adicionais de vacinas anti-covid-19 ao longo do próximo ano, mas evitaram apoiar claramente a suspensão de patentes, de acordo com o comunicado final.
"Os compromissos totais do G7 desde o início da pandemia preveem um total de mais de dois mil milhões de doses de vacina", referem, incluindo vários milhões prometidos este fim de semana em Carbis Bay, onde decorreu o encontro.
A expectativa era que os países membros, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, juntamente com a União Europeia (UE), se comprometessem a oferecer mil milhões de doses adicionais.
Porém, o comunicado clarifica que este valor inclui donativos anunciados desde fevereiro.
Os Estados Unidos anunciaram nos últimos dias a doação de 500 milhões de doses da vacina Pfizer por 92 países desfavorecidos, 200 milhões das quais até ao final do ano, e o Reino Unido 100 milhões de vacinas excedentárias, das quais 30 milhões até ao final de 2021.
"Ao enfrentar a necessidade urgente de abastecimento, a Covax está focada em garantir a partilha do maior número possível de doses imediatamente", adiantou em comunicado a iniciativa que junta a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Aliança para a Vacinas (GAVI) e a Coligação para a Inovação e Preparação de Epidemias (CEPI).
"Os países do G7 comprometeram-se a compartilhar pelo menos 870 milhões de doses de vacinas diretamente, com o objetivo de entregar metade até o final de 2021, e reafirmaram seu apoio à Covax como a principal via de fornecimento de vacinas aos países mais pobres", adiantou a plataforma.
A Covax garantiu ainda que pretende trabalhar com o G7 e com outros países que estão a ceder vacinas para este mecanismo de distribuição, no sentido de minimizar as dificuldades de fornecimento a curto prazo que estão a afetar a reposta global à pandemia.
"Este é um momento importante de solidariedade global e um marco no esforço para garantir que aqueles que estão em maior risco, em todos os países, estejam protegidos", adiantou Seth Berkley, presidente executivo da GAVI, citado no comunicado, que se manifestou ainda esperançado que as "doses prometidas sejam rapidamente transformadas em doses administradas".
Para o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, o acordo alcançado na cimeira do G7 surgiu numa altura em que "muitos países estão a enfrentar um aumento de casos, mas sem vacinas" contra a covid-19.
"Estamos na corrida das nossas vidas, mas não é uma corrida justa, e a maioria dos países mal deixou a linha de partida", alertou o responsável da OMS.
Na cimeira que terminou hoje, os líderes do G7 prometeram entregar milhões de doses adicionais de vacinas anti-covid-19 ao longo do próximo ano, mas evitaram apoiar claramente a suspensão de patentes, de acordo com o comunicado final.
"Os compromissos totais do G7 desde o início da pandemia preveem um total de mais de dois mil milhões de doses de vacina", referem, incluindo vários milhões prometidos este fim de semana em Carbis Bay, onde decorreu o encontro.
A expectativa era que os países membros, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, juntamente com a União Europeia (UE), se comprometessem a oferecer mil milhões de doses adicionais.
Porém, o comunicado clarifica que este valor inclui donativos anunciados desde fevereiro.
Os Estados Unidos anunciaram nos últimos dias a doação de 500 milhões de doses da vacina Pfizer por 92 países desfavorecidos, 200 milhões das quais até ao final do ano, e o Reino Unido 100 milhões de vacinas excedentárias, das quais 30 milhões até ao final de 2021.