Notícia
ECDC atribui "aumento notável" nas infeções em Portugal a relaxamento no Natal
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) atribuiu hoje o "aumento notável" no número de casos de covid-19 em Portugal "ao relaxamento" das restrições o Natal e, "em menor escala", à variante inglesa do SARS-CoV-2.
21 de Janeiro de 2021 às 16:50
Em causa está o relatório sobre o "Risco de propagação das novas e preocupantes variantes da SARS-CoV-2", hoje divulgado pelo ECDC e a que a Lusa teve acesso, no qual esta agência europeia observa que "Portugal registou um aumento notável no número de todos os casos notificados de covid-19 nas últimas semanas".
"Este aumento tem sido atribuído principalmente ao relaxamento das intervenções não-farmacêuticas [restrições] durante a época festiva de fim de ano, mas também, em menor escala, à propagação da variante inglesa em algumas regiões do país", justifica a agência europeia no documento.
Num documento em que é reiterada a "preocupação" sobre as novas mutações SARS-CoV-2, nomeadamente as variantes detetadas no Reino Unido, Brasil e África do Sul, dada a elevada transmissibilidade, o ECDC aponta que, até 12 de janeiro, apenas tinham sido comunicados 72 casos da estirpe inglesa em Portugal.
"Até à data, a estratégia de amostragem para a sequenciação tem sido sistemática, concentrando-se em amostras de sequenciação recolhidas durante uma semana por mês", explica a agência europeia, que tem como missão apoiar os países europeus no combate a pandemias e epidemias.
No mesmo relatório, em que apela a restrições mais rigorosas e rapidez na vacinação dos grupos de risco dada a atual situação epidemiológica, o ECDC indica que Portugal tem sido um dos países mais mortalidade por covid-19 na União Europeia e Espaço Económico Europeu (UE/EEE), mas também com mais internamentos e com mais casos comunicados.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo.
Em Portugal, morreram 9.686 pessoas dos 595.149 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
"Este aumento tem sido atribuído principalmente ao relaxamento das intervenções não-farmacêuticas [restrições] durante a época festiva de fim de ano, mas também, em menor escala, à propagação da variante inglesa em algumas regiões do país", justifica a agência europeia no documento.
"Até à data, a estratégia de amostragem para a sequenciação tem sido sistemática, concentrando-se em amostras de sequenciação recolhidas durante uma semana por mês", explica a agência europeia, que tem como missão apoiar os países europeus no combate a pandemias e epidemias.
No mesmo relatório, em que apela a restrições mais rigorosas e rapidez na vacinação dos grupos de risco dada a atual situação epidemiológica, o ECDC indica que Portugal tem sido um dos países mais mortalidade por covid-19 na União Europeia e Espaço Económico Europeu (UE/EEE), mas também com mais internamentos e com mais casos comunicados.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo.
Em Portugal, morreram 9.686 pessoas dos 595.149 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.