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Covid: Pfizer e Moderna sobem preço das vacinas vendidas à UE

As farmacêuticas Pfizer e Moderna subiram o preço de venda das vacinas negociadas com a Europa nos mais recentes contratos assinados com a Comissão Europeia.

D.R.
01 de Agosto de 2021 às 15:05
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A notícia é avançada este domingo pelo Financial Times, apontando que a norte-americana Pfizer aumentou o preço de venda em cerca de um quarto e a Moderna negociou os contratos mais recentes com atualizações de cerca de 10%. A subida de preços acontece numa altura em que a União Europeia se debate com problemas no abastecimento e com preocupações com os efeitos secundários de outros produtores.


O novo preço apresentado pela Pfizer é de 19,50 dólares por vacina, quando anteriormente tinha assinado contratos com um preço de base de 15,50 dólares por inoculação. A informação consta em parte de contratos consultadas pelo Financial Times.


Quanto à Moderna, o preço de cada vacina aumentou para 25,50 dólares, de acordo com os contratos, quando antes estavam num valor a rondar os 22,60 dólares, valores apontandos por uma fonte próxima das negociações citada pelo jornal britânico.

Fontes de Bruxelas citadas pelo FT explicam que a Comissão Europeia e os Estados-membros acordaram pagar um preço mais elevado para assegurar o fornecimento de vacinas a partir das fábricas instaladas em território europeu.

Os termos dos contratos foram renegociados após a fase três de testes ter demonstrado que as duas companhias que utilizam a tecnologia mRNA nas vacinas demonstrarem taxas de eificência pernate o vírus acima das farmacêuticas com preços mais baixos, como a AstraZeneca e a Johnson & Johnson. Pfizer e Moderna assinaram contratos para fornecimento de 2,3 biliões de vacinas à União Europeia até 2023.

A Pfizer aumentou na semana passada as suas previsões para as vendas da vacina contra a covid-19, que é desenvolvida em conjunto com a alemã BioNTech, em 28,8% para 33,5 mil milhões de dólares.

A farmacêutica norte-americana Pfizer acredita que será necessária uma terceira dose da vacina no futuro, o que poderá garantir mais vendas no próximo ano. A empresa disse,no passado dia 28 de julho e citada pela Reuters, que poderá avançar com um pedido de autorização de emergência para uma potencial dose de reforço já no início de agosto.


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