Notícia
Covid-19: PS avisa que a situação vai ser ainda mais crítica nas próximas semanas
O secretário-geral adjunto do PS advertiu esta sexta-feira que a situação da pandemia de covid-19 vai ainda agravar-se mais nas próximas semanas e defendeu a mobilização de todos os setores de saúde na resposta à crise sanitária.
30 de Outubro de 2020 às 23:50
José Luís Carneiro falava aos jornalistas após ter estado reunido com o primeiro-ministro, António Costa, em São Bento, sobre as medidas de combate à pandemia de covid-19.
Tendo ao seu lado a líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, e o dirigente socialista Pedro Cegonho, José Luís Carneiro considerou que o atual momento "é crítico e vai tornar-se ainda mais crítico nas próximas semanas".
Perante os jornalistas, José Luís Carneiro considerou essencial "um esforço individual, das famílias e das comunidades locais" na prevenção da doença, sendo para tal necessário "níveis muito exigentes de responsabilidade".
"Temos de garantir que todos os meios de saúde conseguem assegurar resposta aos momentos críticos que são esperados. Todos os meios de saúde - do Serviço Nacional de Saúde e das instituições públicas e privadas - devem estar mobilizados e disponíveis no sentido de se garantir uma resposta às necessidades que teremos de enfrentar", defendeu.
José Luís Carneiro fez questão de frisar que o mês de novembro "vai ser muito exigente" e elogiou a importância que tem assumido a abertura do sistema educativo, já que era dos setores que maiores apreensões causou no processo de desconfinamento.
"Não deixa de ser positivo que se verifique que as escolas continuam a funcionar e a garantir níveis de resposta que salvaguardam a segurança das nossas crianças, dos nossos adolescentes e jovens", referiu.
O secretário-geral adjunto do PS adiantou ainda que, para proteger a economia e o emprego, "a vida deve continuar a ser realizada".
"É importante que as medidas a tomar sejam adequadas e proporcionais ao contexto social e pandémico das diferentes regiões do país. É importante também que todas as forças políticas contribuam, não apenas ao nível local, mas igualmente no parlamento, para que se tomem as decisões tão consensuais quanto possível, tal como aconteceu na primeira fase desta pandemia", acrescentou.