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Costa diz que não são "previsíveis" medidas contra a covid-19 "com a dimensão do passado"

O primeiro-ministro afirma que "não é previsível que se tenham de tomar medidas com dimensão que tivemos no passado". Pede, no entanto, cuidados redobrados, numa altura em que os casos estão a crescer na Europa.

Miguel Baltazar
16 de Novembro de 2021 às 11:44
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António Costa reconhece que o número de casos de covid-19 está a aumentar em Portugal, mas destaca a proteção dada pela elevada taxa da vacinação. Com o país a ter grande parte da população vacinada, o primeiro-ministro afasta o cenário de um regresso de medidas mais duras para conter a pandemia. 

"Não é previsível que se tenham de tomar medidas com dimensão que tivemos no passado", indicou o primeiro-ministro, em declarações feitas em Rio Maior e transmitidas pelas estações de televisão. António Costa destacou que a vacinação tem ajudado neste cenário. "A vacinação não só tem diminuido a incidência como tem sobretudo assegurado que, mesmo nas pessoas que são infetadas, as consequências da infeção têm sido menos gravosas."

O governante indica que, até aqui, o bom tempo tem ajudado, mas que é importante "ter em conta que frio vai aumentar, a época da gripe vai aumentar", pedindo por isso cuidados redobrados. "Foi por isso que decidimos marcar já para o final da semana uma reunião no Infarmed para fazer a avaliação da situação e ver que medidas são necessárias tomar."

Costa frisa que "não podemos descansar à sombra da vacinação." Por isso, o executivo quer "procurar agir já para chegar à altura do Natal com menos receios", uma vez que quanto mais tarde se agir "maiores serão os riscos". No entanto, sublinha que "atuar já" não deve ser sinónimo de "atuar precipitadamente." 

De acordo com o boletim da DGS divulgado esta segunda-feira, Portugal contabilizou 974 casos de covid-19 e oito mortes, registando-se também uma subida da incidência e do índice de transmissibilidade. 

O aumento de casos de infeção na Europa já levou países como a Holanda a cancelar as festividades de Ano Novo. Já na Áustria, o Governo avançou este domingo com um confinamento para a população não vacinada, que afetará cerca de dois milhões de pessoas. 

(Notícia atualizada)
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