Notícia
CDS contra "marcha atrás" na libertação. Recusa medidas restritivas
Dados mostram que "pandemia está controlada", entende o líder do CDS. Por isso, Francisco Rodrigues dos Santos recusa novas medidas restritivas. Ainda assim, admite reforço da testagem e do uso de máscara. Centristas pedem vacinação massiva da população mais vulnerável com a terceira dose.
O CDS recusou nesta terça-feira, 23 de novembro, novas medidas que restrinjam a atividade do país em resposta à evolução da pandemia, dada o elevado nível de vacinação da população e o reduzido número de casos graves e de mortes causados pela covid-19.
"Não são necessárias medidas restritivas que contraiam a nossa vida social ou económica ou que signifiquem marcha atrás na libertação do país", afirmou o líder do CDS, depois de se ter reunido com o primeiro-ministro em São Bento para discutir a evolução da pandemia no país.
Com cerca de 87% da população vacinada e perante os dados das autoridades de saúde, que apontam para um baixo nível de internamentos e de mortes por covid-19, Francisco Rodrigues dos Santos recusou "alarmes sociais, medo e histeria" em torno da quinta vaga.
"Os números mostram que a pandemia está controlada e que o método da vacinação é muito eficaz", sublinhou, recordando os níveis de eficácia da vacina da covid-19 em torno de 90% "Temos todas as condições para continuar a acreditar neste método" de luta contra a pandemia, defendeu o líder democrata-cristão.
Nesse sentido, Francisco Rodrigues dos Santos defendeu um reforço dos esforços e meios para se avançar "até ao Natal" com "uma vacinação massiva da terceira dose para a população mais vulnerável". O líder do CDS disse ter recebido o compromisso do primeiro-ministro nesse sentido.
Ainda assim, o centrista disse concordar com algumas preocupações quanto aos cuidados nos grandes ajuntamentos de população e medidas nesse sentido, como o reforço de testagem, manutenção de distâncias de segurança em eventos de grande dimensão e máscara obrigatória em espaços fechados.