Notícia
BE quer salário a 100% para pais que ficam em casa com filhos mais pequenos
O Bloco de Esquerda (BE) vai propor, no parlamento, o apoio a 100% dos salários de quem fica em casa com os filhos mais pequenos, mesmo que estejam em teletrabalho, durante a crise pandémica, foi hoje anunciado.
30 de Janeiro de 2021 às 17:48
O Bloco de Esquerda (BE) vai propor, no parlamento, o apoio a 100% dos salários de quem fica em casa com os filhos mais pequenos, mesmo que estejam em teletrabalho, durante a crise pandémica, foi hoje anunciado.
A proposta saiu da reunião da Mesa Nacional do BE, reunida hoje, por videoconferência, para fazer uma análise dos resultados das eleições presidenciais de 24 de janeiro, em que Marisa Matias, a candidata apoiada pelos bloquistas, "ficou aquém" dos resultados que esperava.
Na conferência de imprensa, a coordenadora do BE, Catarina Martins, anunciou que o partido vai propor a apreciação parlamentar do último decreto com medidas para conter a crise social e económica causada pela pandemia de modo, mudar a lei no parlamento, e reforçar o apoio às populações.
E num momento em que se admite o regresso ao ensino à distância, e com o encerramento das escolas, "não é possível pedir às famílias que fiquem em casa quando isso sujeita um adulto ao corte de um terço do seu salário", disse Catarina Martins.
"É urgente reforçar o apoio aos pais e às mães de crianças até aos 12 anos, que tem que ser a 100%", insistiu a líder bloquista, ao dizer que, sem isso, "é impossível manter esse esforço" das famílias.
"Esse passo já foi dado no 'lay-off'", mas, "numa crise prolongada" como a que se prevê, é preciso que "os pais que ficam em casa com os seus filhos tenham o apoio a 100%".
A coordenadora do BE disse ainda estar "muito preocupada com execução orçamental de 2020", dado que não foram gastos 3.500 milhões de euros, "uma opção errada"
O que "significou menos condições no SNS, menos apoio social e à economia" e menos "garantias às populações", disse Catarina Martins, que insistiu na necessidade de se continuar a investir no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Devido à crise epidémica de covid-19 e para proteger a saúde pública, o Bloco vai fazer as próximas reuniões "à distância".
Uma delas será uma conferência autárquica, em fevereiro, para o BE debater a estratégia e prioridades para as eleições locais que se realizam no final do ano.
A proposta saiu da reunião da Mesa Nacional do BE, reunida hoje, por videoconferência, para fazer uma análise dos resultados das eleições presidenciais de 24 de janeiro, em que Marisa Matias, a candidata apoiada pelos bloquistas, "ficou aquém" dos resultados que esperava.
E num momento em que se admite o regresso ao ensino à distância, e com o encerramento das escolas, "não é possível pedir às famílias que fiquem em casa quando isso sujeita um adulto ao corte de um terço do seu salário", disse Catarina Martins.
"É urgente reforçar o apoio aos pais e às mães de crianças até aos 12 anos, que tem que ser a 100%", insistiu a líder bloquista, ao dizer que, sem isso, "é impossível manter esse esforço" das famílias.
"Esse passo já foi dado no 'lay-off'", mas, "numa crise prolongada" como a que se prevê, é preciso que "os pais que ficam em casa com os seus filhos tenham o apoio a 100%".
A coordenadora do BE disse ainda estar "muito preocupada com execução orçamental de 2020", dado que não foram gastos 3.500 milhões de euros, "uma opção errada"
O que "significou menos condições no SNS, menos apoio social e à economia" e menos "garantias às populações", disse Catarina Martins, que insistiu na necessidade de se continuar a investir no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Devido à crise epidémica de covid-19 e para proteger a saúde pública, o Bloco vai fazer as próximas reuniões "à distância".
Uma delas será uma conferência autárquica, em fevereiro, para o BE debater a estratégia e prioridades para as eleições locais que se realizam no final do ano.