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André Peralta Santos: "Vacinação completa reduz muito o risco de morte"
Na apresentação feita no Infarmed a propósito da situação epidemiológica, o médico André Peralta Santos frisou que a "vacinação completa reduz muito o risco de morte se a pessoa se vier a infetar" com o novo coronavírus.
Apesar do ainda elevado nível de contágios pela covid-19 em território continental, verifica-se agora o "início de uma tendência estável da incidência e de possível formação de pico de incidência", observou André Peralta Santos, com o médico da Direção-Geral de Saúde a salientar que tal estabilização precisa ser confirmada nas próximas semanas.
Na apresentação que abriu a reunião desta terça-feira na sede do Infarmed, Peralta Santos sinalizou em várias ocasiões a importância das vacinas ao notar que a "vacinação completa reduz muito o risco de morte se a pessoa se vier a infetar" com o novo coronavírus.
O especialista deu conta de um novo elemento de informação respeitante às hospitalizações e à relação com as vacinas. A "grande mensagem" destacada no período até 26 de julho é que nos internamentos em enfermaria "predominavam ainda as pessoas que não tinham iniciado o esquema vacinal", sendo que apenas 2% das pessoas internada haviam já concluído a vacinação.
Já no que diz respeito aos internamentos em unidades de cuidados intensivos, o perito sublinhou que até ao dia 26 apenas 5% haviam terminado o processo vacinal.
Por outro lado, e apesar da incidência, que é mais alta no adulto jovem, estar a aumentar também para a "população mais vulnerável" e a refletir-se no aumento de internamentos, a verdade é que tal tendência está a ser atenuada, em termos de gravidade, pela vacinação.