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Alunos voltam à escola a 10 de janeiro com aposta na vacinação e testagem
Aulas recomeçam como previsto, com regras mais flexíveis para o isolamento de alunos, aposta nas vacinas e operação de testagem a professores e auxiliares durante as próximas duas semanas, anunciou António Costa.
O Governo mantém o recomeço das aulas para 10 de janeiro, como previsto, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro. Em contrapartida, a ideia é apostar na vacinação de alunos e pessoal docente e não docente. Além disso, nas próximas duas semanas haverá uma testagem em massa de professores e auxiliares.
"Estamos em condições de confirmar que as escolas podem retomar a normalidade do seu funcionamento como estava previsto", anunciou António Costa na conferência de imprensa que se seguiu à reunião semanal do Conselho de Ministros.
"Podemos avançar na próxima semana com cautela", sublinhou António Costa. Desde logo no que respeita aos isolamentos, que só serão obrigatórios a quem coabita com pessoas que testaram positivo. Ou seja, não haverá isolamento no caso se contactos no trabalho ou, no caso das escolas, com colegas de turma que testem positivo, a menos que vivam na mesma casa.
"Um aluno isolado não determinará o isolamento de toda a turma, mas vamos continuar a atuar com prudência", declarou o primeiro-ministro lembrando a alta transmissibilidade da variante omicron que é agora dominante, representando cerca de 90% dos casos positivos detetados.
Entre os dias 6 e 9 de janeiro prossegue a vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos. No mesmo período estão previstas vacinas também para o pessoal docente e não docente, mediante senhas digitais.
No primeiro período para estas idades, que decorreu no fim-de-semana de 18 e 19 de dezembro, foram vacinadas 95.752 crianças com a dose pediátrica da Pfizer. Entre 5 de fevereiro e 13 de março serão administradas as segundas doses, altura em que ficará concluído o esquema vacinal para esta faixa etária, estima o Governo.
No caso de crianças que tenham de ficar em isolamento, manter-se-ão os apoios aos pais tal como até agora, acrescentou ainda o primeiro-ministro.