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Agricultores advertem para possível atraso nas sementeiras
Semear novas culturas, regar as plantas e alimentar os animais. O secretário-geral da CAP frisa que o setor “não pode parar”, embora já haja queijarias em dificuldades devido ao fecho de restaurantes e hotéis.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) está preocupada com o cenário nos campos para os próximos meses, em que terão de ser plantadas várias culturas, como tomate e milho, lembrando que o setor "não pode parar, uma vez que é preciso continuar a regar as plantas e a alimentar os animais".
Citado pelo CM na edição desta segunda-feira, 23 de março, o secretário-geral da CAP, Luís Mira, assegura que o abastecimento de produtos agrícolas ainda não regista quaisquer problemas, mas dramatiza que "não haverá o que colher" se as sementeiras não forem feitas no tempo próprio.
Esta estrutura representativa dos agricultores vai lançar uma linha de atendimento telefónico para acompanhar mais de perto os problemas que surjam terreno, provocados pela situação de pandemia da covid-19.
Por outro lado, sublinhou eesta segunda-feira, 23 de março, a secretária geral da Confagri, Aldina Fernandes, "o encerramento da restauração e similares, e a diminuição de venda nos mercados locais, levou a que muitas pequenas queijarias encerrassem ou diminuíssem a compra de leite por não terem escoamento nem capacidade de armazenamento".