Notícia
Zona Euro fechou 2020 em recessão: caiu 0,7% no quarto trimestre
O PIB da zona euro recuou 0,7% no último trimestre de 2020, quando comparado com os três meses anteriores. A queda está associada ao agravamento das medidas de confinamento em várias economias da moeda única.
O produto interno bruto da zona euro recuou 0,7% no quarto trimestre de 2020, quando comparado com os três meses imediatamente anteriores, revelou esta terça-feira o Eurostat, que publica números ajustados de sazonalidade.
A queda da atividade económica no final do ano já era prevista pelos economistas, dado o agravamento da pandemia e das medidas de confinamento para conter os contágios. Muitos países mantiveram restrições apertadas mesmo durante a época festiva. No terceiro trimestre a zona euro tinha recuperado 12,4% face ao segundo trimestre do ano, período em que registou a maior queda desde que há registos (-11,7%).
Comparado com o quarto trimestre de 2019, a queda da economia do euro ficou em 5,1% e no conjunto do ano de 2020 recuou 6,8%.
A recessão verificada no ano passado foi bem mais intensa do que o registado durante a crise financeira de 2008, mas ficou ainda assim aquém da projeção oficial da Comissão Europeia, que esperava uma contração anual de 7,8%.
União Europeia recua 0,5%
No conjunto da União Europeia, a queda foi menos intensa. Nos últimos meses do ano os Estados-membros recuaram 0,5% quando comparado com o terceiro trimestre. Porém, também a recuperação sentida no terceiro trimestre tinha sido menos expressiva (11,5%).
Comparando com o quarto trimestre de 2019, a UE caiu 4,8% e olhando para o ano completo de 2020, contraiu 6,4%. A Comissão Europeia esperava uma contração maior, de 7,4%.
Sendo esta a primeira estimativa do PIB, que não conta ainda com a informação completa de todos os países, está sujeita a posteriores revisões. Além disso, o Eurostat não publica ainda o detalhe das várias componentes.
Considerando os 11 países para os quais há dados, quase todos conseguiram crescer no último trimestre do ano face ao terceiro trimestre – como foi o caso de Portugal, cuja atividade aumentou 0,4%. Porém, economias muito grandes, como França e Itália, registaram fortes contrações, arrastando a média da zona euro para terreno negativo. A Itália contraiu 2% no final do ano e França recuou 1,3%. A Áustria destaca-se como o país com o pior desempenho, ao registar uma contração em cadeia de 4,3%.
(Notícia atualizada às 11:08 com gráfico)
A queda da atividade económica no final do ano já era prevista pelos economistas, dado o agravamento da pandemia e das medidas de confinamento para conter os contágios. Muitos países mantiveram restrições apertadas mesmo durante a época festiva. No terceiro trimestre a zona euro tinha recuperado 12,4% face ao segundo trimestre do ano, período em que registou a maior queda desde que há registos (-11,7%).
A recessão verificada no ano passado foi bem mais intensa do que o registado durante a crise financeira de 2008, mas ficou ainda assim aquém da projeção oficial da Comissão Europeia, que esperava uma contração anual de 7,8%.
União Europeia recua 0,5%
No conjunto da União Europeia, a queda foi menos intensa. Nos últimos meses do ano os Estados-membros recuaram 0,5% quando comparado com o terceiro trimestre. Porém, também a recuperação sentida no terceiro trimestre tinha sido menos expressiva (11,5%).
Comparando com o quarto trimestre de 2019, a UE caiu 4,8% e olhando para o ano completo de 2020, contraiu 6,4%. A Comissão Europeia esperava uma contração maior, de 7,4%.
Sendo esta a primeira estimativa do PIB, que não conta ainda com a informação completa de todos os países, está sujeita a posteriores revisões. Além disso, o Eurostat não publica ainda o detalhe das várias componentes.
Considerando os 11 países para os quais há dados, quase todos conseguiram crescer no último trimestre do ano face ao terceiro trimestre – como foi o caso de Portugal, cuja atividade aumentou 0,4%. Porém, economias muito grandes, como França e Itália, registaram fortes contrações, arrastando a média da zona euro para terreno negativo. A Itália contraiu 2% no final do ano e França recuou 1,3%. A Áustria destaca-se como o país com o pior desempenho, ao registar uma contração em cadeia de 4,3%.
(Notícia atualizada às 11:08 com gráfico)