Notícia
Trocas comerciais afundam no terceiro trimestre com exportações a encolherem 8,8%
Este é o segundo mês trimestre consecutivo em que as transações de bens caem em Portugal. Estimativa rápida do INE indica que as exportações de bens caíram 8,8% e as importações contraíram 12,3%, em termos nominais.
As trocas comerciais de bens recuaram pelo segundo trimestre consecutivo entre julho e setembro. A estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que, em comparação com o ano passado, as exportações de bens caíram 8,8% e as importações contraíram 12,3%, em termos nominais.
"O decréscimo nas transações de bens ocorre pelo segundo trimestre consecutivo e acentuou-se face ao trimestre anterior, em que se registaram variações homólogas de -4,7% nas exportações e -6,4% nas importações", indica o INE. O decréscimo no trimestre anterior foi o primeiro em mais de dois anos e meio.
Esta nova descida nas exportações e importações de bens é explicada sobretudo pelo efeito-preço. Como as mercadorias estão a ficar mais baratas face ao ano passado, essa tendência está a pressionar o crescimento das trocas comerciais, que são medidas em valores nominais (não descontando o efeito da inflação).
À semelhança do que aconteceu no trimestre anterior, as exportações de bens caíram menos do que as importações, o que deverá contribuir para uma melhoria do saldo comercial. Isso deve-se, em grande medida, ao facto de o preço médio de cada bem ter caído mais do lado dos bens importados do que dos bens exportados.
Em agosto, as exportações de bens caíram pelo quinto mês consecutivo, ao registarem uma queda homóloga de 7,7%. Também as importações voltaram a descer, tendo caído 16%, face ao mesmo período do ano passado. Quanto aos preços, as exportações ficaram 6% mais baratas face a 2022 e o preço das importações caiu 14,2%.
(Notícia atualizada às 11h33)
"O decréscimo nas transações de bens ocorre pelo segundo trimestre consecutivo e acentuou-se face ao trimestre anterior, em que se registaram variações homólogas de -4,7% nas exportações e -6,4% nas importações", indica o INE. O decréscimo no trimestre anterior foi o primeiro em mais de dois anos e meio.
À semelhança do que aconteceu no trimestre anterior, as exportações de bens caíram menos do que as importações, o que deverá contribuir para uma melhoria do saldo comercial. Isso deve-se, em grande medida, ao facto de o preço médio de cada bem ter caído mais do lado dos bens importados do que dos bens exportados.
Em agosto, as exportações de bens caíram pelo quinto mês consecutivo, ao registarem uma queda homóloga de 7,7%. Também as importações voltaram a descer, tendo caído 16%, face ao mesmo período do ano passado. Quanto aos preços, as exportações ficaram 6% mais baratas face a 2022 e o preço das importações caiu 14,2%.
(Notícia atualizada às 11h33)