Notícia
Taxa de inflação acelera para 10,2% em outubro, a mais alta desde maio de 1992
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, este é o valor mais elevado desde maio de 1992 e corresponde a um aumento de 0,9 pontos percentuais face ao mês anterior. A pressionar esta subida estiveram sobretudo os preços da energia e alimentos.
A inflação em Portugal registou uma subida homóloga de 10,2% em outubro. Os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que este é o valor mais elevado desde maio de 1992 e corresponde a um aumento de 0,9 pontos percentuais face ao mês anterior.
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 10,2% em outubro, taxa superior em 0,9 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior e a mais elevada desde maio de 1992", revela a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira, pelo INE.
A inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, terá registado uma variação de 7,1%, o que corresponde à taxa mais elevada desde janeiro de 1994. O valor compara com os 6,9% registados no mês anterior, face a igual período do ano passado.
O INE estima que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá aumentado para 27,6%, o que corresponde a mais 5,4 pontos percentuais face ao mês precedente. Isso mostra que a energia está novamente a pressionar o índice geral em força, com destaque para os aumentos de preços do gás natural.
Também o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 18,9%, a mais elevada desde junho de 1990. Em setembro, a variação foi de 16,9%. Essa subida mostra que também os alimentos, que já contribuiam em 40% para a variação do índice geral anteriormente, estão a pressionar mais na subida generalizada dos preços no consumidor.
Em comparação com o mês anterior, a variação da inflação terá sido de 1,3%, mais 0,1 pontos percentuais. A variação média nos últimos doze meses de 6,7% e o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite a comparação com outros Estados-membros, terá registado uma variação homóloga de 10,7%, a primeira acima dos dois dígitos.
Os dados definitivos sobre a inflação de outubro serão publicados no próximo dia 11 de novembro.
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 10,2% em outubro, taxa superior em 0,9 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior e a mais elevada desde maio de 1992", revela a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira, pelo INE.
O INE estima que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá aumentado para 27,6%, o que corresponde a mais 5,4 pontos percentuais face ao mês precedente. Isso mostra que a energia está novamente a pressionar o índice geral em força, com destaque para os aumentos de preços do gás natural.
Também o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 18,9%, a mais elevada desde junho de 1990. Em setembro, a variação foi de 16,9%. Essa subida mostra que também os alimentos, que já contribuiam em 40% para a variação do índice geral anteriormente, estão a pressionar mais na subida generalizada dos preços no consumidor.
Em comparação com o mês anterior, a variação da inflação terá sido de 1,3%, mais 0,1 pontos percentuais. A variação média nos últimos doze meses de 6,7% e o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite a comparação com outros Estados-membros, terá registado uma variação homóloga de 10,7%, a primeira acima dos dois dígitos.
Os dados definitivos sobre a inflação de outubro serão publicados no próximo dia 11 de novembro.