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Subida das importações excede exportações em agosto. Défice comercial engorda pelo quinto mês

O défice da balança comercial aumentou em agosto, com a subida das importações a superar o ritmo das exportações.

As empresas ganharam quota em Espanha e França, mas perderam na Alemanha, que é o terceiro maior cliente dos bens portugueses.
Paulo Duarte
11 de Outubro de 2021 às 11:29
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As exportações portuguesas registaram uma subida homóloga de 16,6% em agosto deste ano, mas as importações subiram a um ritmo superior: 21,9%. Contas feitas, o défice da balança comercial engordou 479 milhões de euros, de acordo com os dados revelados pelo INE (Instituto Nacional de Estatísticas), na manhã desta segunda-feira. 

Face a agosto de 2019, ou seja, o período pré-pandemia, as exportações subiram 14,1% e as importações aumentaram 12,3%.

Excluindo Combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 12,8% e 16,0%, respetivamente (+8,3% e +15,0%, pela mesma ordem, em julho de 2021). Em comparação com agosto de 2019, registaram-se acréscimos de 11,5% nas exportações e de 7,6% nas importações.

O défice da balança comercial de bens aumentou 479 milhões de euros face ao mês homólogo (aumentou 131 milhões de euros em relação a agosto de 2019), atingindo 1.754 milhões de euros em agosto de 2021. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice atingiu 1.242 milhões de euros, informa o INE.

No trimestre terminado em agosto de 2021, as exportações de bens aumentaram 16,2% e as importações 24,4% em relação ao mesmo período de 2020 (+26,4% e +33,9%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em julho de 2021). Comparando com o trimestre terminado em agosto de 2019, as exportações e as importações aumentaram 8,2% e 3,2%, respetivamente.

Nestes oito meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2019, verificou-se um aumento de 4,1% nas exportações (+21,5% face ao mesmo período de 2020) e um decréscimo de 2,8% nas importações (+18,1% face a 2020), sendo de salientar os acréscimos de Fornecimentos industriais (+7,6%, +26,1% em relação a 2020 nas exportações; +14,4%, +32,1% em relação a 2020 nas importações) e os decréscimos de Material de transporte (-9,8%, +20,6% face a 2020 nas exportações; -32,5%, +8,6% em relação a 2020 nas importações).
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