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Recuperação das exportações e importações abranda em maio

O comércio internacional continua a melhorar face ao ano passado, quando foi bastante afetado pela covid-19, mas menos em maio do que em abril. Comparando com o pré-pandemia, importações e exportações continuam a cair.

Ao nível da balança de bens, o saldo até melhorou: as importações caíram mais do que as exportações.
Bruno Colaço
09 de Julho de 2021 às 11:54
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As exportações e importações a nível internacional recuperaram 54,8% e 52,6% em maio face ao mesmo mês do ano passado, respetivamente, abrandando face aos ritmos de recuperação homólogos verificados no mês anterior. 

Segundo as estatísticas de comércio internacional, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 9 de julho, as exportações cresceram 54,8% em maio, em termos homólogos, quando no mês anterior tinham aumentado 82,1%.

As importações aumentaram 52,6% em maio, quando comparando com o mesmo mês de 2020, quando em abril tinham avançado 61,3% em termos homólogos.

"Note-se que estas variações homólogas, em maio, incidem sobre um mês de 2020 em que o impacto da pandemia de covid-19 se fez sentir de forma bastante intensa", relembra o INE. Por isso, compara a evolução do comércio internacional também com 2019: face a maio desse ano, as exportações caíram 5,2% e as importações 7,5%.

Já comparativamente ao mês anterior, as exportações recuaram 0,5% em maio, ainda assim menos do que a queda em cadeia de 8,5% verificada em abril. Já as importações cresceram 0,6% entre abril e maio, depois de terem diminuído 4,1% entre março e abril.

Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações subiram 48,9% e as importações aumentaram 42,3%, também menos do que em abril (81,8% e 61,1%, pela mesma ordem).

Em comparação com maio de 2019, as exportações e as importações diminuíram 3,1% e 6,2%, respetivamente.

Em maio, o défice da balança comercial de bens aumentou 422 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020 (diminuiu 252 milhões de euros em relação a maio de 2019), atingindo 1.369 milhões de euros em maio de 2021.

Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice atingiu 946 milhões de euros.
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