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Energia leva a queda de preços da produção industrial na Zona Euro e na UE

Os preços da produção industrial na Zona Euro, e também na UE, recuaram Julho, o que se essencialmente à descida dos preços verificada no sector energético. Em Portugal, os preços da produção industrial também caíram 0,3%.

02 de Setembro de 2015 às 11:28
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Os dados publicados esta quarta-feira, 2 de Setembro, pelo Eurostat mostram que os preços da produção industrial na Zona Euro caíram 0,1% em Julho face ao mês anterior. Esta queda segue-se a três meses consecutivos de variação nula.

 

A justificar esta descida nos 19 países que integram o bloco do euro esteve, em particular, a descida de 0,5% dos preços no sector energético. Excluindo a energia, os preços da produção industrial na Zona Euro mantiveram-se estáveis.

 

Já em relação à União Europeia (28 países), a queda dos preços da produção industrial entre Junho e Julho deste ano foi ligeiramente maior (-0,2%) do que em relação à Zona Euro.

Também aqui foi determinante a queda de 1,0% dos preços do sector energético, bem como a descida de 0,1% registada ao nível dos bens intermédios. Excluindo a variação de preços na energia, os preços da produção industrial na UE ter-se-ia mantido estável.

 

As quedas em cadeia mais acentuadas da inflação nas indústrias foram registadas na Dinamarca (-2,6%), na Estónia (-1,5%) e na Grécia (-1,4%). Já a maior subida em cadeia foi registada na Irlanda (+1,3%).

 

Em termos homólogos, na Zona Euro, os preços da produção industrial recuaram 2,1% em Julho, a mesma variação homóloga que tinha sido verificada em Junho. Esta diferença é uma vez mais explicada com a queda de 6,5% dos preços no sector energético face a Julho de 2014. As descidas de 1,0% dos bens de consumo não-duráveis e de 0,7% nos bens intermédios.

 

Face a Julho de 2014, a queda dos preços da produção industrial na UE foi de 2,7%, a mesma variação homóloga que havia sido registada em Junho. As quedas de 9,9% dos preços no sector energético, de 1,1% nos bens de consumo não-duráveis e de 0,7% nos bens intermédios explicam a variação homóloga negativa. Se não for contabilizada a queda dos preços verificada no sector da energia, os preços da produção na indústria teriam recuado apenas 0,3%.

 

Sob uma perspectiva homóloga, em Julho os preços da produção industrial caíram em todos os membros da UE, exceptuando o Luxemburgo onde se verificou uma subida de 0,5%. Dinamarca (-9,0%), Lituânia (-8,3%) e Reino Unido (-7,0%) foram os países onde se registaram variações homólogas negativas mais pronunciadas.

 

Em Portugal, os preços na produção industrial caíram 2,5% em Julho comparativamente com igual período do ano passado. Já quanto à evolução entre Junho e Julho deste ano, verifica-se também uma descida de 0,3%.

 

Tal como na generalidade dos países europeus, a quebra da inflação para as indústrias deveu-se, em grande medida, ao comportamento dos preços na energia, que passou de uma variação homóloga negativa de 6,7% em Junho para uma queda homóloga de 9,2% em Julho.

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