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Presidente assinala" sinais positivos" e destaca melhoria da economia
O Presidente da República assinalou esta quarta-feira, 13 de Janeiro, que 2015 trouxe "sinais positivos" como uma "melhoria gradual" da economia portuguesa e disse ver alguns sinais de que será possível "trabalhar em conjunto" para enfrentar os desafios de 2016.
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13 de Janeiro de 2016 às 14:11
"No caso de Portugal, os indicadores económicos registaram uma melhoria gradual. A nossa economia está mais competitiva e os nossos empresários mais empreendedores, conquistando novas quotas de mercado", assinalou Aníbal Cavaco Silva, no seu discurso na tradicional cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo do corpo diplomático, que decorreu em Queluz.
Depois de se referir às principais ameaças e desafios a nível internacional, Cavaco Silva apontou que o ano que terminou trouxe também alguns "sinais positivos" e destacou, no caso de Portugal, a melhoria dos termos da balança comercial e a capacidade de investimento externo.
Exemplo do dinamismo registado na economia portuguesa, disse, foi a eleição de Portugal para o Conselho Consultivo da Organização Mundial do Turismo, sector onde o país tem alcançado "excelentes resultados".
"Os desafios que temos pela frente são, como já referi, de enorme dimensão, gravidade e premência. Mas temos alguns sinais de que é possível trabalhar em conjunto para lhes fazer face", afirmou o Presidente da República, que fez também um balanço dos principais momentos nas relações entre Portugal e os países com representação diplomática, no ano de 2015.
Cavaco Silva, que discursava perante mais de uma centena de embaixadores e representantes diplomáticos de mais de cem países, frisou que a ameaça terrorista não é uma novidade, "mas tem vindo a conhecer desenvolvimentos cada vez mais preocupantes", defendendo que é necessário "reforçar os esforços de todos os Estados e organizações internacionais e regionais para um combate firme e determinado".
"A ameaça do Daesh e de outros grupos terroristas está no topo das nossas preocupações. O combate a este fenómeno deve focar-se também nas fontes de financiamento e nos instrumentos de promoção do radicalismo islâmico e de recrutamento de novos elementos", disse, acrescentando ser necessária uma "forte cooperação com os países mais afectados pelo terrorismo, nomeadamente no Médio Oriente e norte de África".
Quanto ao afluxo de refugiados, Cavaco Silva defendeu que "importa cuidar da integração dos migrantes, promover canais legais de migração e assegurar uma política de controlo de fronteiras externas eficaz".
"Num momento em que parecem despontar tentações securitárias e nacionalistas, é essencial garantir que a liberdade de circulação no espaço europeu não seja posta em causa por propostas isolacionistas e xenófobas", afirmou, considerando que as respostas às vagas de refugiados não podem ser "encontradas em muros ou num isolamento auto-imposto".
Além das questões dos refugiados e migrantes e do combate ao terrorismo, Cavaco Silva defendeu que o crescimento sustentável, a criação de emprego e a descarbonização da economia devem continuar a merecer a atenção da União Europeia em 2016.
Cavaco Silva congratulou-se com a adopção da nova Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável e as negociações sobre o ambiente e as alterações climáticas, considerando que é "possível delinear respostas globais a problemas que também o são".
No seu último discurso enquanto Chefe de Estado na cerimónia de apresentação de cumprimentos do corpo diplomático, Cavaco Silva disse que o "multilateralismo é umas das linhas mestras" da política externa portuguesa que "sempre norteou" as suas actividades na "diplomacia presidencial" e lembrou que, ao longo de dez anos, fez 80 deslocações ao estrangeiro.
"O empenho no multilateralismo assume, aliás, contornos bem concretos, como é o caso da participação de destacamentos das Forças Armadas Portuguesas em diversas operações na Europa, África e Médio Oriente, totalizando neste momento cerca de 500 efectivos, a que se somam meios aéreos e navais", destacou.
Depois de se referir às principais ameaças e desafios a nível internacional, Cavaco Silva apontou que o ano que terminou trouxe também alguns "sinais positivos" e destacou, no caso de Portugal, a melhoria dos termos da balança comercial e a capacidade de investimento externo.
"Os desafios que temos pela frente são, como já referi, de enorme dimensão, gravidade e premência. Mas temos alguns sinais de que é possível trabalhar em conjunto para lhes fazer face", afirmou o Presidente da República, que fez também um balanço dos principais momentos nas relações entre Portugal e os países com representação diplomática, no ano de 2015.
Cavaco Silva, que discursava perante mais de uma centena de embaixadores e representantes diplomáticos de mais de cem países, frisou que a ameaça terrorista não é uma novidade, "mas tem vindo a conhecer desenvolvimentos cada vez mais preocupantes", defendendo que é necessário "reforçar os esforços de todos os Estados e organizações internacionais e regionais para um combate firme e determinado".
"A ameaça do Daesh e de outros grupos terroristas está no topo das nossas preocupações. O combate a este fenómeno deve focar-se também nas fontes de financiamento e nos instrumentos de promoção do radicalismo islâmico e de recrutamento de novos elementos", disse, acrescentando ser necessária uma "forte cooperação com os países mais afectados pelo terrorismo, nomeadamente no Médio Oriente e norte de África".
Quanto ao afluxo de refugiados, Cavaco Silva defendeu que "importa cuidar da integração dos migrantes, promover canais legais de migração e assegurar uma política de controlo de fronteiras externas eficaz".
"Num momento em que parecem despontar tentações securitárias e nacionalistas, é essencial garantir que a liberdade de circulação no espaço europeu não seja posta em causa por propostas isolacionistas e xenófobas", afirmou, considerando que as respostas às vagas de refugiados não podem ser "encontradas em muros ou num isolamento auto-imposto".
Além das questões dos refugiados e migrantes e do combate ao terrorismo, Cavaco Silva defendeu que o crescimento sustentável, a criação de emprego e a descarbonização da economia devem continuar a merecer a atenção da União Europeia em 2016.
Cavaco Silva congratulou-se com a adopção da nova Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável e as negociações sobre o ambiente e as alterações climáticas, considerando que é "possível delinear respostas globais a problemas que também o são".
No seu último discurso enquanto Chefe de Estado na cerimónia de apresentação de cumprimentos do corpo diplomático, Cavaco Silva disse que o "multilateralismo é umas das linhas mestras" da política externa portuguesa que "sempre norteou" as suas actividades na "diplomacia presidencial" e lembrou que, ao longo de dez anos, fez 80 deslocações ao estrangeiro.
"O empenho no multilateralismo assume, aliás, contornos bem concretos, como é o caso da participação de destacamentos das Forças Armadas Portuguesas em diversas operações na Europa, África e Médio Oriente, totalizando neste momento cerca de 500 efectivos, a que se somam meios aéreos e navais", destacou.