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Portugal sobe no ranking de competitividade digital, mas não recupera da queda de 2022

O país ocupa agora o 36.º lugar na lista elaborada pelo instituto suíço IMD em parceria com a Porto Business School, subindo duas posições face ao ano passado. Estados Unidos recuperam primeiro lugar.

O novo regime aplicável às chamadas startups e scaleups trouxe algumas notícias positivas para os trabalhadores.
Getty Images
29 de Novembro de 2023 às 23:01
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Portugal subiu duas posições no ranking de Competitividade Digital do IMD, ficando agora em 36.º lugar numa lista de 64 países, de acordo com os resultados divulgados esta quarta-feira pelo instituto suíço de gestão.

"Escalando duas posições face a 2022, Portugal surge em 36.º lugar no estudo anual que analisa o grau de adoção e preparação digital de 64 economias mundiais", refere o IMD - Institute for Management Development. "Apesar de estar ainda abaixo do 34.º lugar obtido em 2021, o país mostra sinais de melhoria num dos três fatores principais do estudo, o da preparação para o futuro (subida do 40.º para o 36.º lugar)", refere a nota do instituto sediado em Lausana.

A equipa do IMD reconhece que "não se observaram alterações muito significativas em relação à edição anterior" e entre os aspetos a melhorar destaca "a cultura digital em que o governo poderia ter uma grande influência, por exemplo, integrando melhor as tecnologias digitais no quotidiano das pessoas".

No ranking que avalia a adoção e preparação digital dos países, Portugal destaca-se em alguns critérios, chegando mesmo a estar em primeiro lugar num dos 54 avaliados: o da proteção da privacidade por lei. São ainda considerados "pontos fortes" as leis da imigração (6.º), as tecnologias de comunicação (8.º), o rácio estudante/professor no ensino superior (12.º) e o número de licenciados na área das ciências (16.º).

O IMD identifica várias "debilidades que comprometem a competitividade digital" que estão relacionadas com a formação em contexto laboral (60.º lugar), o número de subscritores de banda larga móvel (58.º), o nível de experiência internacional dos trabalhadores (56.º), a agilidade das empresas (56.º) e o uso de big data e analytics (52º).

EUA regressam a primeiro

Os Estados Unidos regressam ao topo da tabela depois de terem caído para o segundo lugar pela primeira vez desde a criação do Ranking de Competitividade Digital em 2017. Os Países Baixos avançaram quatro posições e estão agora em segundo lugar, logo seguidos por Singapura.

A Dinamarca, que liderou a edição do ano passado, caiu para o quarto lugar, "principalmente devido a um declínio nos fatores de preparação para o futuro e tecnologia", refere a equipa do IMD. "A Suíça, a economia mais bem classificada no fator conhecimento, manteve a sua posição e completou o top 5."

O ranking de Competitividade Digital do IMD 2023 avaliou 64 países, analisando três fatores: conhecimento, tecnologia e preparação para o futuro. Estes fatores são "divididos em nove subfatores, compreendendo um total de 54 critérios que são quantificados através de uma combinação de dados concretos (os chamados hard data) e de respostas a inquéritos por parte de executivos de cada país", refere o instituto.

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