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PIB da zona euro cai 3,8% no trimestre, a maior contração em 25 anos

O PIB da zona euro registou uma queda de 3,8% no primeiro trimestre, quando comparado com o quarto trimestre do ano passado, afetado pela pandemia de covid-19. No conjunto da União Europeia, a contração foi de 3,3%.

Reuters
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O PIB da zona euro registou uma queda de 3,8% no primeiro trimestre deste ano face aos três meses anteriores, afetado pela pandemia de covid-19. Esta foi a maior contração desde que há registos, que começaram em 1995. No conjunto da União Europeia, a contração foi de 3,3%. Os dados foram publicados esta sexta-feira pelo Eurostat.

O organismo de estatísticas europeu nota que no último trimestre de 2019, o PIB da Zona Euro tinha aumentado 0,1% e o da União Europeia 0,2%, mas em março as medidas de contenção para travar o contágio da covid-19 começaram a ser aplicadas de forma generalizada pelos Estados-membros. 

Na comparação homóloga, a queda foi de 3,2% na Zona Euro e de 2,6% na União Europeia, depois de um crescimento de 1% e de 1,3%, respetivamente, registado no final do ano passsado. Estas foram as quebras mais expressivas desde o terceiro trimestre de 2009.

De entre as maiores economias, França, Espanha e Itália registaram as quedas mais abruptas do PIB. Em termos trimestrais, a economia francesa contraiu 5,8%, depois de já ter registado uma quebra de 0,1%. Espanha recuou 5,2% (estava a crescer 0,4% no final do ano passado) e Itália contraiu 4,7%. Portugal contraiu 3,9% também em cadeia, a maior queda desde 2007, conforme revelou o Instituo Nacional de Estatística, também esta manhã.

A Alemanha, a maior economia da zona euro, entrou em recessão, com uma queda de 2,2% do PIB, depois de já ter registado uma contração de 0,1% no quarto trimestre de 2019.

Emprego em queda 

O número de pessoas empregadas diminuiu 0,2%, tanto na zona euro, como na União Europeia, no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o quarto de 2019, revelou também o Eurostat. Esta foi a primeira queda desde o segundo trimestre de 2013 no conjunto dos países da moeda única e desde o o primeiro trimestre também de 2013 para a União Europeia, nota o Eurostat. Nos últimos três meses do ano passado, o emprego ainda estava a crescer, tendo aumentado 0,3% nos dois agregados. 

Na comparação homóloga, o emprego ainda cresceu (1,1% na zona euro e 1% na UE), mas registou o ritmo mais baixo desde o primeiro trimestre de 2014 na zona euro e do quarto trimestre de 2013 na União Europeia. 

(Notícia atualizada às 10:45 com mais informação)
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