Notícia
O lado bom nas previsões de Carlos Costa
O Banco de Portugal corta as previsões de crescimento para a economia portuguesa, mas nem tudo são más notícias. Como prevê um consumo privado e um investimento mais fracos do que o Governo, o banco espera que o saldo com o exterior seja melhor.
O Banco de Portugal prevê que a economia portuguesa chegue ao final deste ano com o excedente externo igual a 2,9% do PIB, revelam as novas previsões actualizadas esta quarta-feira. Esta projecção é melhor do que a do Governo e beneficia de uma contenção nas importações face aos números da equipa de Mário Centeno.
De acordo com as previsões da instituição liderada por Carlos Costa, a balança corrente e de capital vai ficar nos 2,9% do PIB, acelerando face aos 1,7% verificados este ano.
Nas contas do Executivo, o saldo também melhora de um ano para o outro, mas menos, passando de 2% para 2,2%. Isto acontece ao mesmo tempo que o Banco de Portugal espera um crescimento mais fraco da economia (1,5% contra os 1,8% do Executivo).
Este facto verifica-se porque as previsões do banco apontam para um crescimento mais fraco do consumo privado e do investimento, o que coloca as importações a crescer bem menos do que no modelo do Governo.
De acordo com as previsões do banco, as importações vão crescer 2,1%, ao passo que o Governo espera um aumento de 5,5%. Nem o facto de o Banco de Portugal também prever as exportações a crescer abaixo do Governo penaliza a previsão do banco sobre as contas externas.
De acordo com as previsões da instituição liderada por Carlos Costa, a balança corrente e de capital vai ficar nos 2,9% do PIB, acelerando face aos 1,7% verificados este ano.
Este facto verifica-se porque as previsões do banco apontam para um crescimento mais fraco do consumo privado e do investimento, o que coloca as importações a crescer bem menos do que no modelo do Governo.
De acordo com as previsões do banco, as importações vão crescer 2,1%, ao passo que o Governo espera um aumento de 5,5%. Nem o facto de o Banco de Portugal também prever as exportações a crescer abaixo do Governo penaliza a previsão do banco sobre as contas externas.