Notícia
Número de turistas em Portugal dispara mas proveitos crescem mais devagar
O número de turistas em Portugal no primeiro semestre deste ano disparou 7,6%. Mas os proveitos totais da atividade estão a crescer mais devagar do que há um ano.
Nos primeiros seis meses deste ano, estiveram em Portugal mais 857 mil turistas do que no mesmo período do ano passado. A subida, de 7,6%, atirou o número total de hóspedes no país para 12,1 milhões no primeiro semestre e representa um crescimento mais rápido do que o que se verificou em 2018. Ainda assim, os proveitos totais da atividade estão a crescer mais devagar. Os dados foram divulgados esta quarta-feira, 14 de agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística.
A subida no número de hóspedes foi superior entre os residentes em Portugal (8,9%). Os residentes no estrangeiro aumentaram 6,8% nos primeiros seis meses do ano. O INE também dá conta de um aumento no número de dormidas (4,7%), uma vez mais com maior destaque para os residentes (8,9% contra 3%).
Mas o maior afluxo de turistas para Portugal não implica que os proveitos tenham crescido de igual modo. Os números mostram um abrandamento no crescimento dos proveitos, face ao que se verificou em 2018. Enquanto no primeiro semestre do ano passado os proveitos totais cresceram 11,2%, este ano aumentaram 7,6%.
O INE nota ainda que o número médio de noites dormidas ficou mais curto (caiu 2,7%, para uma média de 2,52 noites) e que esta redução se verificou exclusivamente entre os hóspedes estrangeiros, que em média já não chegam a estadas de três dias em Portugal.
A taxa líquida de ocupação das camas disponíveis recuou 0,3 pontos percentuais, para 43,3%. Ainda assim, o rendimento médio por quarto disponível cresceu 2,3%, e por quarto ocupado subiu 2,1%.
Mais norte-americanos, canadianos e chineses
Os mercados dos Estados Unidos, Canadá e China destacaram-se no primeiro semestre deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2018. O INE dá conta de um aumento de 21,2% de turistas dos EUA, e de uma subida de 15,9% tanto vindos do Canadá, como da China.
Portugal também recebeu mais turistas do Brasil (11,5%), Itália (10,8%) e Espanha (8,6%), do que o verificado no mesmo período de 2018.
Em contrapartida, os mercados do Reino Unido, Alemanha, França e Holanda diminuíram. Houve menos 7,6% de hóspedes holandeses em Portugal, menos 6,8% de alemães, 3% de franceses e 1,3% de ingleses.
A subida no número de hóspedes foi superior entre os residentes em Portugal (8,9%). Os residentes no estrangeiro aumentaram 6,8% nos primeiros seis meses do ano. O INE também dá conta de um aumento no número de dormidas (4,7%), uma vez mais com maior destaque para os residentes (8,9% contra 3%).
O INE nota ainda que o número médio de noites dormidas ficou mais curto (caiu 2,7%, para uma média de 2,52 noites) e que esta redução se verificou exclusivamente entre os hóspedes estrangeiros, que em média já não chegam a estadas de três dias em Portugal.
A taxa líquida de ocupação das camas disponíveis recuou 0,3 pontos percentuais, para 43,3%. Ainda assim, o rendimento médio por quarto disponível cresceu 2,3%, e por quarto ocupado subiu 2,1%.
Mais norte-americanos, canadianos e chineses
Os mercados dos Estados Unidos, Canadá e China destacaram-se no primeiro semestre deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2018. O INE dá conta de um aumento de 21,2% de turistas dos EUA, e de uma subida de 15,9% tanto vindos do Canadá, como da China.
Portugal também recebeu mais turistas do Brasil (11,5%), Itália (10,8%) e Espanha (8,6%), do que o verificado no mesmo período de 2018.
Em contrapartida, os mercados do Reino Unido, Alemanha, França e Holanda diminuíram. Houve menos 7,6% de hóspedes holandeses em Portugal, menos 6,8% de alemães, 3% de franceses e 1,3% de ingleses.