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Mapa: Portugal a meio da tabela no crescimento mundial

Veja as estimativas do FMI para as principais economias mundiais em 2017 e 2018.  

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O FMI deu esta semana uma perspectiva positiva para a economia mundial, antecipando um crescimento de 3,6% em 2017 e 3,7% em 2018, o que representa uma melhoria de uma décima face às anteriores estimativas e uma aceleração significativa face aos 3,2% de 2016.

 

No relatório semestral "World Economic Outlook", publicado a 10 de Outubro, o FMI justifica a revisão em alta deste ano com o desempenho positivo das economias avançadas; enquanto o do próximo ano responde principal ao maior dinamismo das economias emergentes.

A estimativa para Portugal foi mantida, com o Fundo a apontar para um crescimento do PIB de 2,5% este ano e 2% no próximo. Previsões que colocam Portugal a meio da tabela no crescimento mundial, incluído no lote de países com crescimentos entre 2 e 3%.

 

O FMI mantém também a expectativa de que Portugal vai crescer acima da média da Zona Euro este ano e em 2018 (crescimento de 2,1% em 2017 e 1,9% em 2018). Comparando com as previsões de Abril (1,7% para este ano e 1,6% para o próximo), Portugal regista uma das maiores revisões em alta.  

As desilusões chegam do Reino Unido e dos EUA. O pior desempenho da economia de Theresa May traduz um pior primeiro semestre de 2017 do que o antecipado, e reflecte-se numa revisão em baixa do crescimento do Reino Unido de 2% para 1,7%. Já a revisão em baixa para os EUA, sentida em 2017 e 2018 (2,2% em 2017 e 2,3% em 2018, que compara com 2,3% e 2,5% previsto em Abril), resulta do FMI já não confiar num estímulo orçamental da Administração Trump via corte generalizado de impostos. Esta alteração para a maior economia mundial explica a desaceleração de crescimento nas economias avançadas de 2,2% em 2017 para 2,1% em 2018.

O crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento foi revisto em alta 0,1 pontos, para 4,6% e 4,9% em 2017 e 2018, respectivamente, puxado pelo dinamismo chinês. A segunda maior economia do mundo, a par com a indiana, continua a registar as taxas de crescimento mais elevadas.

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