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ISEG vê crescimento da economia acelerar para 0,6% no segundo trimestre  

O ISEG espera uma evolução forte da Formação Bruta de Capital Fixo e um contributo negativo da Procura Externa Líquida.

Mariline Alves
23 de Julho de 2019 às 14:13
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O ISEG estima uma ligeira aceleração da economia portuguesa no segundo trimestre deste ano, apesar do indicador de tendência que calcula ter recuado em maio.

 

"Com base nos dados quantitativos disponíveis estima-se em 1,8% o crescimento homólogo do PIB no segundo trimestre de 2019", refere o ISEG na Síntese de Conjuntura de julho, apontando para um crescimento em cadeia (em relação ao trimestre anterior) de 0,6%.

 

No primeiro trimestre o PIB de Portugal cresceu 1,8% em termos homólogos e 0,5% face ao trimestre anterior, pelo que esta estimativa do ISEG aponta para uma aceleração ligeira na evolução em cadeia.

 

Na síntese publicada esta terça-feira, o ISEG dá conta que o seu indicador de tendência desceu em maio para um nível médio semelhante ao do primeiro trimestre, invertendo a tendência registada nos últimos meses.

 

Entre os indicadores utilizados pelo ISEG para calcular o seu indicador de tendência, "apenas a evolução da produção industrial deu um contributo ascendente em maio, enquanto nos serviços, comércio a retalho e consumo de cimento o crescimento desacelerou em maio".

 

O ISEG acrescenta que os "indicadores quantitativos, essencialmente relativos a abril e maio, apontam para um crescimento forte no segundo trimestre (mas em desaceleração face ao primeiro) da Formação Bruta de Capital Fixo e um contributo negativo (mas menos negativo do que no primeiro trimestre) da Procura Externa Líquida, devido a um crescimento menos desequilibrado das Exportações e Importações de Bens e Serviços".

 

No que diz respeito ao consumo privado, "os principais indicadores do setor não mostram desaceleração face ao trimestre anterior", pelo que a procura interna deverá ter "continuado elevada, embora inferior" ao registado no primeiro trimestre (4,1%).

 

No comércio externo o ISEG salienta que embora as importações de bens continuem a crescer mais do que as exportações, "o diferencial de crescimento reduziu-se" e o saldo da balança de serviços registou uma ligeira descida homóloga. "Assim, no geral o contributo da procura externa líquida para o crescimento do PIB, mais incerto em termos reais, continuará bastante negativo, mas espera-se que menos negativo do que no trimestre anterior (-2,3 p.p.)", refere o ISEG.

 

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